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Petróleo cai com tensão entre EUA e China e dúvidas sobre demanda

22 maio 2020, 16:26 - atualizado em 22 maio 2020, 16:26
Petróleo
A demanda por combustíveis despencou conforme a pandemia fez com que governos restringissem movimentações e empresas fechassem as portas (Imagem: REUTERS/Nick Oxford)

Os preços do petróleo recuaram nesta sexta-feira, diante das crescentes tensões entre Estados Unidos e China e de dúvidas sobre o quão rápido a demanda por combustíveis no mundo se recuperará da pandemia de coronavírus.

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A demanda por combustíveis despencou conforme a pandemia fez com que governos restringissem movimentações e empresas fechassem as portas.

Nos últimos dias, o petróleo teve um rali, apoiado pela retomada de atividades, mas nesta sexta-feira os preços caíram depois de a China anunciar que não publicará sua meta anual de crescimento pela primeira vez. Pequim também prometeu um aumento nos gastos do governo para aliviar os impactos econômicos da pandemia.

“O coronavírus anulou uma década de crescimento da demanda global por petróleo, e a recuperação será lenta”, disse Stephen Brennock, da corretora PVM.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,93 dólar, ou 2,6%, a 35,13 dólares por barril. O petróleo dos EUA recuou 0,67 dólar, ou 2%, para 33,25 dólares o barril.

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A China deve impor uma nova lei de segurança nacional a Hong Kong após os protestos pró-democracia registrados no ano passado, disse uma autoridade chinesa na quinta-feira, o que fez com que o presidente dos EUA, Donald Trump, alertasse que Washington reagiria a isso “de maneira muito forte”.

No acumulado da semana, o Brent e o WTI tiveram ganhos de 8% e 13%, respectivamente, mas alguns afirmam que essa alta pode ter sido muito extensa e muito rápida, especialmente devido à possibilidade de uma segunda onda de infecções pelo coronavírus.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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