Commodities

Petróleo dita o ritmo dos recuos dos derivativos agrícolas pelo mundo do coronavírus

28 fev 2020, 9:49 - atualizado em 28 fev 2020, 10:12
Petróleo puxa as quedas das commodities pelo temor de desaceleração econômica mais profunda (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Todas as operações de overnight nas bolsas mundiais desabaram, com o petróleo de abre alas descendo até os US$ 45 o barril do Brent em Londres. Não há como as commodities não sentirem o impacto da propagação mundial do coronavírus, entre outros ativos de risco.

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A sexta (28) deve enterrar uma semana de carnaval de baixa.

A soja chegou a perder 13 pontos. O algodão havia derretido 4,5% na quinta e acrescentava mais 3% de perdas na madrugada. Milho, trigo, café e açúcar vinham todos no vermelho.

Junto com o petróleo, que voltou aos US$ 50 e recua pouco mais de 2%, por volta das 9h45 (Brasília), as perdas reduziram sua força nos outros derivativos. E fica a expectativa de que assim como ontem, a soja na CBOT (Chicago), principal derivativo para o Brasil, reverta a queda marcada durante a primeira parte do pregão. Fechou em leves correções positivas.

Perspectivas mas positivas quanto ao contágio na China podem ajudar.

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Às 9h40 de Brasília, a oleaginosa perde 9,75 pontos no contrato maio, a US$ 8,85. O algodão recua 1,3%, a 61,83 centavos de dólar por libra-peso, igualmente no vencimento do mês cinco. Milho estava em estabilidade (US$ 3,68 bushel) e o trigo em menos 3,25 pontos, melhorando um pouco sua performance.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.