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Petróleo fecha estável com esperanças reduzidas de paz para Rússia-Ucrânia e tensões no Iêmen

30 dez 2025, 17:33 - atualizado em 30 dez 2025, 17:33
petróleo diesel rússia
(Imagem: REUTERS/Regis Duvignau)

O petróleo fechou estável após uma sessão agitada nesta terça-feira, com os investidores avaliando as esperanças reduzidas de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e as crescentes tensões geopolíticas no Oriente Médio em torno do Iêmen.

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Os contratos futuros do petróleo Brent para entrega em fevereiro, que vencem nesta terça-feira, caíram 0,03%, para fechar a US$ 61,92 por barril.

O petróleo norte-americano West Texas Intermediate fechou em queda de 0,22%, a US$ 57,95.

Na segunda-feira, ambos os índices de referência ficaram mais de 2% mais altos, uma vez que a Arábia Saudita lançou ataques aéreos contra o Iêmen e depois que Moscou acusou Kiev de ter como alvo uma residência presidencial russa, diminuindo as esperanças de um acordo de paz.

“Este último obstáculo pode fazer com que um prêmio de risco retorne à commodity, mantendo os preços em terra de ninguém”, disse Matt Portillo, analista da Tudor, Pickering Holt, em uma nota nesta terça-feira sobre o suposto ataque à residência do presidente russo Vladimir Putin.

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A Rússia disse que endurecerá sua posição nas negociações de paz depois de acusar Kiev de atacar a residência, uma alegação que Kiev rejeitou como infundada e destinada a minar as negociações de paz.

“O acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia pode ser adiado ainda mais, o que favorece os preços”, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial, acrescentando que o efeito real sobre as exportações de petróleo bruto permanece mínimo.

O atual bloqueio dos Estados Unidos ao petróleo venezuelano e a suspensão das exportações de CPC Blend do Cáspio por causa do mau tempo sustentaram os preços nesta terça-feira, disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.

Tensões no oriente médio

Além das preocupações com o abastecimento, houve ataques de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita contra o que ela descreveu como apoio militar estrangeiro aos separatistas do sul do Iêmen, apoiados pelos Emirados Árabes Unidos.

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A Arábia Saudita disse nesta terça-feira que sua segurança nacional era uma linha vermelha e apoiou um pedido para que as forças dos Emirados Árabes Unidos deixassem o Iêmen em 24 horas, logo após uma coalizão liderada pela Arábia Saudita ter realizado um ataque aéreo no porto de Mukalla, no sul do Iêmen.

Os Emirados Árabes Unidos disseram estar desapontados com a declaração da Arábia Saudita e surpresos com os ataques aéreos em Mukalla.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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