Petróleo

Petróleo: Os dados (e o temor) que fazem preços dispararem; confira

15 fev 2024, 16:53 - atualizado em 15 fev 2024, 16:53
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Previsão de crescimento também foi alterada de 1,24 para 1,22 milhões de barris por dia (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

Na tarde desta quinta-feira (15), os preços dos barris de petróleo subiram quase 2%, impulsionados pela queda do dólar, aumento de estoques de petróleo dos EUA e recessões internacionais.

De acordo com a Reuters, os dados fracos de vendas no varejo dos Estados Unidos (EUA), mais baixos do que o esperado para janeiro, provocaram uma queda no dólar de cerca de 0,3%.

No país, o pessimismo com relação aos cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed) prossegue. De acordo com o CME Fed Watch Tool, as apostas estão concentradas em junho, com 82% do mercado acreditando nos cortes durante a reunião dessa data.

As previsões já foram mais otimistas, com a crença de que os cortes seriam realizados em março. A situação ocorreu antes das falas de Jerome Powell, presidente do Fed, que negou os cortes para a data e acabou com a esperança do mercado.

Ainda, de acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), houve uma redução na previsão de crescimento da procura de petróleo em 2024.

De acordo com a AIE, a previsão de crescimento foi alterada de 1,24 para 1,22 milhões de barris por dia. A oferta, por outro lado, pode sofrer um aumento de 1,7 milhões de barris por dia.

A Reuters afirma que a economia internacional também influenciou os preços dos barris, citando a recessão da Grã-Bretanha e do Japão, que cedeu o título de terceira maior economia do mundo à Alemanha.

Às 15h15, no horário de Brasília, o petróleo Brent subia 1,7%, alcançando US$ 82,99, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) subia 2%, chegando a US$ 78,16.

Algumas horas depois, às 16h40, o mercado parecia mais tranquilo, apesar de ainda sofrer com as consequências da notícia.

Durante esse horário, o Brent subia 1,53%, chegando a US$ 82,85, enquanto o WTI tinha alta de 1,83%, na cotação de US$ 78,04.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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