Mercados

O que faz o petróleo atingir máximas não vistas desde outubro?

03 abr 2024, 18:36 - atualizado em 03 abr 2024, 18:36
petróleo ganhos eua conflitos recorde
Tom cauteloso adotado pelo presidente do Federal Reserve também influencia o petróleo (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau)

Nesta quarta-feira (03), o petróleo continuava a apresentar ganhos, influenciado por conflitos internacionais e economias ao redor do mundo.

Às 17h12, o petróleo West Texas Intermediate (WTI) subia 0,57%, sendo cotado a US$ 85,55, enquanto o Brent apresentava ganhos de 0,58%, chegando a US$ 89,44, sendo negociados ainda nas máximas desde outubro.

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No fechamento de ontem (02), os ganhos eram ainda maiores, chegando a altas de 1,7%. Entretanto, dados de estoques americanos diferentes das expectativas do mercado fizeram com que os ganhos fossem reduzidos na quarta.

De acordo com os analistas consultados pelo Wall Street Journal, a expectativa era de queda de 1,2 milhão de barris nos estoques americanos. Os dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) mostraram um aumento de 3,210 milhões no número de barris.

Ainda, o medo de que conflitos no Oriente Médio pudessem avançar, com um envolvimento intenso do Irã, aumentou as preocupações e os ganhos da commodity.

Política monetária americana também influencia petróleo

Além disso, a política monetária americana adotada pelo Federal Reserve (Fed), com um discurso mais cauteloso adotado pelo seu presidente, Jerome Powell, também influenciou a commodity.

Powell afirmou que são necessários mais dados para debater quando os cortes acontecerão, com o Fed ainda incerto acerca do futuro das taxas.

À Reuters, o estrategista Rob Haworth afirmou que os comentários forneceram apoio à procura do petróleo, uma vez que parecem afirmar expectativas sólidas de crescimento econômico nos Estados Unidos (EUA).

Uma reunião realizada pelos principais ministros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) manteve inalterada a produção petrolífera, algo que pressionou países ao redor do globo a realizar cortes na produção, mantendo o controle da oferta visando oferecer apoio aos preços do petróleo.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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