Commodities

Petróleo seguirá sob mais pressão nesta 2ª com os novos casos da covid na China e EUA

28 jun 2020, 19:10 - atualizado em 28 jun 2020, 20:04
Incertezas rondam o mercado de petróleo tanto quanto marcaram os preços na semana passada (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O petróleo está com tendência a testar queda, ou no mínimo neutralidade – como os US$ 40,91 da sexta – na abertura dos negócios nesta segunda (29). A medida do recuo, se confirmando, vai ditar o andamento das commodities agro em relação à aversão ao risco.

Se o óleo cru recuou 1% na semana, sem encostar na máxima de 10 dias atrás (US$ 42/barril), pela aceleração do contágio da pandemia nos Estados Unidos, a segunda vai começar com a notícia de novas complicações no cenário sanitário da China.

A menos que alguma informação positiva venha com o primeiro dia útil amanhecendo agora (19 hs, Brasília) na Ásia, o que se soube neste domingo, pelas agências de notícias, é que as autoridades bloquearam bairros nos arredores de Pequim, envolvendo em torno de 500 mil pessoas. E declararam estágio “preocupante e complexo” dos novos contágios.

E no mesmo passo da multiplicação de casos no Arizona, Texas, Flórida e outros estados, soma-se a crescente produção de petróleo nos Estados Unidos, que, não tendo escoamento, elevou os estoques a nova máxima na semana que termina. Dados da agência governamental de energia falam também que as instalações petrolíferas do país já estão com 75% de sua capacidade.

“Empregadores estão adiando o retorno de seus funcionários para os escritórios, e isso terá impacto na retomada da demanda por gasolina”, disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates, reportado pela Reuters.

A fragilidade dos desbloqueios das economias entre os países centrais deixa em xeque um suporte mais firme tanto em Londres, onde é negociado o óleo referência mundial, quanto o WTI, precificado em Nova York valendo para o mercado norte-americano.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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