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Petróleo sobe 23% e crava maior alta anual desde 2016

31 dez 2019, 19:56 - atualizado em 31 dez 2019, 19:56
Petróleo
Analistas não esperam que os preços do petróleo se movam acentuadamente para qualquer direção no próximo ano (Imagem: Pixabay)

Os preços do petróleo caíram 1% nesta terça-feira, último dia de negociação da década, mas tiveram o maior ganho anual em três anos, apoiado por um degelo na prolongada guerra comercial EUA-China e cortes contínuos no fornecimento de petróleo por produtores.

O Brent ganhou cerca de 23% em 2019, e o WTI aumentou 34%, maiores ganhos anuais em três anos, apoiados pelos recentes avanço nas negociações comerciais EUA-China e cortes de produção prometidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados.

Analistas não esperam que os preços do petróleo se movam acentuadamente para qualquer direção no próximo ano. O petróleo Brent deve pairar em cerca de 63 por barril, mostrou uma pesquisa da Reuters nesta terça-feira, modestamente abaixo dos patamares atuais, com os cortes de produção da Opep compensando a demanda mais fraca.

“Os preços do petróleo… enfrentam ventos contrários de um contido impulso ao crescimento global e de robusto níveis de produção de xisto dos EUA no primeiro trimestre (de 2020)”, afirmou Benjamin Lu, analista da Phillip Futures.

A produção de petróleo bruto dos EUA em outubro atingiu um recorde de 12,66 milhões de barris por dia (bpd), ante 12,48 milhões revisados em setembro, informou o governo dos EUA em um relatório mensal.

O ritmo de crescimento deve desacelerar em 2020.

O petróleo Brent caiu 1%, ficando em 66,00 dólares por barril. O WTI caiu 1%, para 61,06 por barril.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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