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Petróleo tem forte alta após aumento aquém do esperado nos estoques dos EUA

29 abr 2020, 20:14 - atualizado em 29 abr 2020, 20:14
Petróleo Commodities
Para amenizar o crescente excesso de oferta, grandes países produtores de petróleo chegaram a um acordo em meados de abril para reduzir a oferta em quase 10 milhões de barris por dia (Imagem: Reuters/Angus Mordant)

Os preços do petróleo avançaram mais de 10% nesta quarta-feira, depois de um aumento menor que o esperado nos estoques da commodity nos Estados Unidos e de um surpreendente recuo nas reservas de gasolina do país, o que alimentou o otimismo de que o consumo de combustíveis vai se recuperar à medida que alguns países europeus e Estados dos EUA flexibilizam os “lockdowns” em função do coronavírus.

As cotações do petróleo colapsaram neste mês, com o consumo global de combustíveis despencando 30% devido aos esforços para desacelerar a propagação do vírus.

Para amenizar o crescente excesso de oferta, grandes países produtores de petróleo chegaram a um acordo em meados de abril para reduzir a oferta em quase 10 milhões de barris por dia.

Produtores de “shale” (petróleo não convencional) e grandes petroleiras também estão reduzindo bombeamento.

Os contratos futuros do petróleo dos EUA fecharam em alta de 2,72 dólares, ou 22%, a 15,06 dólares por barril. Já os futuros do petróleo Brent avançaram 2,08 dólares, ou 10,2%, e terminaram o dia cotados a 22,54 dólares o barril.

Os estoques de petróleo nos EUA tiveram alta de 9 milhões de barris na semana passada, atingindo 527,6 milhões de barris, cerca de 7 milhões de barris abaixo da máxima recorde, disse a Administração de Informação sobre Energia (AIE). O avanço foi menor que o projetado por analistas em uma pesquisa da Reuters, de 10,6 milhões de barris.

“No final do dia, os números do petróleo são grandes, mas não tão grandes quanto os números que tivemos nas últimas três semanas”, disse Bob Yawger, diretor de futuros da Mizuho em Nova York.

A desaceleração retardou o preenchimento total dos estoques norte-americanos, afirmou Yawger, um cenário que provavelmente faria com que os preços despencassem para território negativo novamente.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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