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PetroReconcavo (RECV3): Ações caem até 2% após suspensão de operações em campo; qual o tamanho do impacto?

12 jun 2025, 12:30 - atualizado em 12 jun 2025, 17:43
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Ações da PetroReconcavo recuam após anúncio de interdição de operações de campo na Bahia (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

As ações da PetroReconcavo (RECV3) performam do lado negativo do Ibovespa (IBOV), após a companhia informar a interdição de instalações do campo de Cassarongongo, localizado na Bahia, conforme determinado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Nesta quinta-feira (12), RECV3 encerrou a sessão com queda de 0,53%, a R$ 15,15. Na mínima do dia, as ações chegaram a cair 2,82%.



Segundo o comunicado divulgado na quarta-feira (11), a agência realizou uma análise após comunicados de incidentes reportados pela petrolífera, envolvendo perdas de contenção nas instalações do campo — ou seja, problemas em sistemas que deveriam impedir vazamentos de óleo ou outros fluidos.

A análise da ANP concluiu pela necessidade de restabelecimento da integridade do sistema de combate a incêndio por espuma e de tubulações e vasos de pressão.

Neste cenário, houve determinação para pausar imediatamente a operação das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, localizadas no campo Cassarongongo no Ativo Bahia.

A produção média do campo de Cassarongongo reportada à ANP, no mês de maio, foi de 768 barris de óleo equivalente por dia.

Os analistas Vicente Falanga, do Bradesco BBI, e Ricardo França, da Ágora Investimentos, destacam que o campo representa apenas 3% da produção de PetroReconcavo, dessa maneira, o impacto deve ser limitado.

“Esperamos um impacto limitado, embora a notícia possa indicar riscos de outras potenciais interdições em campos no estado da Bahia, visto que os ativos no estado geralmente possuem infraestrutura mais antiga”, ponderam.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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