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PetroReconcavo (RECV3) conclui venda de 50% em sete concessões para a Mandacaru Energia

13 out 2025, 9:57 - atualizado em 13 out 2025, 9:57
petroreconcavo
(Imagem: PetroReconcavo)

A PetroReconcavo (RECV3) informou ao mercado a conclusão, no dia 10 de outubro, de farm-out com a Mandacaru Energia. O farm-out é um tipo de contrato no qual uma parte transfere parte de sua participação em uma concessão para outra, que assume a responsabilidade por atividades de exploração e/ou desenvolvimento dessa concessão.

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A transação se refere à venda de 50% da participação e transferência da operação em sete concessões no Rio Grande do Norte: Acauã, Baixa do Algodão, Fazenda Curral, Fazenda Malaquias, Pajeú, Rio Mossoró e Três Marias, pelo valor total de US$ 5 milhões.

A Mandacaru já opera as concessões de Cardeal e Colibri em parceria com a PetroReconcavo. Desde que assumiu a operação, a empresa obteve crescimento nos níveis de produção.

O pagamento ficou da seguinte maneira: 20% até a data de fechamento, 15% a serem pagos seis meses após esta data, e o saldo remanescente, de 65% do montante total, será destinado ao longo de até dois anos, à contrapartida da PetroReconcavo em investimentos voltados ao desenvolvimento da produção das concessões.

O acordo previa ainda a constituição de um consórcio entre as partes, com a celebração de um Joint Operating Agreement (JOA), que disciplinará as operações conjuntas.

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“A conclusão desta transação reforça a estratégia da companhia de otimização do portfólio e alocação eficiente de capital, com foco em ativos de maior atratividade econômica e potencial de retorno, reafirmando o compromisso com a geração sustentável de valor a longo prazo e a disciplina financeira”, diz a PetroReconcavo.

Dificuldade da PetroReconcavo com a produção

Setembro marcou o quinto mês consecutivo de queda na produção da PetroReconcavo, acumulando redução de 1,9 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) desde o pico de 27,8 kboed em abril. A nova retração foi influenciada principalmente pela menor extração no campo de Tiê, no ativo da Bahia.

Segundo o Itaú BBA, o recuo de 6,8% na produção do ativo baiano compensou a estabilidade observada no ativo Potiguar. O banco destacou que as dificuldades recentes em ampliar a produção têm sido tema recorrente entre investidores e avaliou que a sequência de quedas pode pressionar as ações no curto prazo.

Em linha semelhante, a XP Investimentos classificou o resultado como “marginalmente negativo”, apontando que a produção total da companhia caiu principalmente por conta da retração de 0,5 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed) na Bahia, que registrou média de 13,1 kboed.

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O ativo Potiguar manteve-se estável, em 12,9 kboed. A XP ressaltou ainda que setembro marcou o quinto mês consecutivo de queda, com retração acumulada de 1,9 kboed desde o pico de 27,8 kboed em abril.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.