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Pinterest e Snap frustam perspectivas e ações caem até 18%

28 abr 2023, 17:02 - atualizado em 28 abr 2023, 17:02
Pinterest
O Pinterest projetou um crescimento de receita no segundo trimestre abaixo das estimativas de Wall Street na quinta-feira (Imagem: Pixabay)

As ações do Pinterest e da Snap caíam nesta sexta-feira 15% e 18%, respectivamente, após os resultados trimestrais das duas empresas assustarem investidores preocupados com os gastos fracos com anúncios digitais.

Os resultados decepcionantes das empresas na noite de quinta-feira contrastam com os fortes resultados nesta semana das gigantes de publicidade digital Alphabet e Meta, e mostram que os anunciantes estão se fixando com os grande players diante de uma economia incerta.

O Pinterest projetou um crescimento de receita no segundo trimestre abaixo das estimativas de Wall Street na quinta-feira, à medida que a plataforma luta com uma retração nos gastos com publicidade em um mercado que, segundo a companhia, permanece incerto.

Também reportando balanço na quinta-feira, a receita da Snap, proprietária do Snapchat, não atendeu às expectativas dos analistas.

A empresa culpou as mudanças em sua plataforma de publicidade pelo impacto na demanda por anúncios. A Snap alertou que os resultados no próximo trimestre podem também ficar abaixo das metas de Wall Street.

“Além das questões internas da Snap, o cenário competitivo ainda é assustador, e acreditamos que os dias mais difíceis dessa crise estão por vir”, escreveu Brian White, analista da Monness Crespi Hardt, em nota a clientes nesta sexta-feira.

As duas empresas perderam juntas 6 bilhões de dólares em valor de mercado, com o Pinterest agora avaliado em 15 bilhões de dólares e o Snap em 13 bilhões de dólares.

As ações da Meta, por sua vez, têm subido desde quarta-feira, quando a empresa dona do Facebook e do Instagram projetou uma receita trimestral bem acima da expectativa dos analistas.

Também na quarta-feira, os resultados trimestrais da dona do Google, a Alphabet, mostraram que as vendas de anúncios estiveram melhor do que o esperado.

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reuters@moneytimes.com.br