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Pix: Falta de agilidade e recompensas são barreiras para o sistema de pagamento, segundo estudo

16 jul 2022, 16:00 - atualizado em 15 jul 2022, 15:45
Pix Pagamentos
“Em um futuro próximo, o Pix pode crescer mais em uso”, destaca a consultoria (Imagem: Agência Brasil/Marcello Casal Jr)

Em novembro de 2020, o Banco Central do Brasil criou um novo método de pagamentos: o Pix.

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Segundo o levantamento da consultoria Capco Brasil, apesar de trazer mais praticidade e eficiência, a ferramenta ainda precisa passar por ajustes para atingir todo o seu potencial.

Entre os pontos de melhora destacados, o estudo evidencia a falta de agilidade, por conta da quantidade de etapas para efetivação do pagamento.

A consultora da Capco, Aline Lemos, destaca que o tempo gasto para fazer um Pix pode ser até 2 vezes maior, na comparação com outros meios de pagamentos físicos. “É essencial que as instituições financeiras otimizem suas jornadas de operação do Pix, reduzindo o tempo necessário para a realização de pagamento por este meio”, diz.

A falta de recompensas do sistema é outro pilar levantado, algo que pode ser visto em outras ferramentas de compra, como o cartão de crédito.

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Das 1.000 pessoas entrevistadas em todo o Brasil, 66% disseram preferir fazer pagamentos com cartões de débito ou crédito, motivadas pelas recompensas.

82% dos entrevistados preferem pagar com cartão de crédito por conta do programa de fidelidade e 70% migraria para o Pix apenas em troca de descontos ou cashback.

O levantamento também destaca o parcelamento, com 40% dos entrevistados dizendo que ficariam mais propensos a migrar os pagamentos de cartão para o Pix, com a possibilidade de parcelar suas compras.

4 pilares de melhora para a ferramenta, segundo a Capco

  1. Fraudes e garantia de recebimento – As prestadoras de serviço financeiro precisam entregar segurança, como um modelo de prevenção que detecte antecipadamente atividades suspeitas.
  2. Softwares de PVD (ponto de venda) – Utilizados pelo comércio varejista, os softwares PVD oferecem recursos para a aceitação de diversas formas de pagamento, porém muitas dessas soluções ainda não incorporaram o sistema Pix.
  3. Velocidade no Atendimento – Otimização das jornadas de pagamento para reduzir o tempo gasto pelos usuários na realização das transações em lojas físicas.
  4. Jornada PIX – Realizar o pagamento por Pix, sobretudo com o QR Code, está ligado diretamente a uma jornada de telas. É necessário reduzir a fricção e otimizar o processo de pagamento por meio da ferramenta.

Uso do Pix é positivo

Apesar dos pesares, o uso do Pix é positivo. Dados do Banco Central mostram que a quantidade de chaves Pix cadastradas para pessoas físicas, até o momento, é de mais de 460 milhões. E existem mais de 121 milhões de usuários pessoa física cadastrados no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT).

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A quantidade de transações Pix realizadas até agora atinge a marca de 1,63 bilhão. Enquanto o valor das transações passam de R$ 770 milhões.

A consultoria Capco destaca que, se os entraves apontados forem resolvidos, isso pode trazer o aperfeiçoamento necessário. “Em um futuro próximo, o Pix pode crescer mais em uso, trazendo maior agilidade e inclusão para o relacionamento dos consumidores com o sistema bancário”.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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