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Pix lança botão de contestação; veja em quais casos ele pode ser usado

01 out 2025, 12:28 - atualizado em 01 out 2025, 12:28
Botão de contestação do Pix
Novo botão de contestação do Pix já está disponível nos aplicativos dos bancos e promete agilizar a devolução em casos de fraude

A partir hoje, 1º de outubro, os clientes do sistema financeiro contam com o novo botão de contestação do Pix, disponível diretamente no aplicativo dos bancos, para ser usado em situações de golpes ou fraudes.

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A ferramenta, chamada de Mecanismo Especial de Atendimento (MED), permite que a devolução do dinheiro seja solicitada e processada totalmente online, sem a necessidade de ligar para a central de atendimento.

Como funciona o botão de contestação do Pix?

Ao acionar o botão, a denúncia é enviada automaticamente para o banco do golpista, que deve bloquear os valores na conta suspeita, caso ainda estejam disponíveis. Depois, tanto o banco da vítima quanto o do acusado têm até sete dias para analisar o caso. Se a devolução for autorizada, o dinheiro deve ser ressarcido em até onze dias.

Segundo o Banco Central, o atendimento automatizado pelo MED vai acelerar o processo, aumentando as chances de recuperação dos recursos, já que a contestação ocorre rapidamente enquanto o dinheiro ainda pode estar nas mãos do fraudador.

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Quando o botão não pode ser usado

A contestação via MED é válida apenas para casos de fraude ou golpe. Não se aplica em erros comuns de transferência, como digitar a chave Pix incorretamente, nem em desistência ou arrependimento da operação.

Devolução em contas intermediárias

Para dificultar a recuperação do dinheiro, fraudadores costumam transferir os valores rapidamente para outras contas. Para ampliar a eficácia do mecanismo, a partir de 23 de novembro o MED poderá solicitar a devolução de valores dessas contas intermediárias, e não apenas da conta usada originalmente no golpe.

Essa funcionalidade, no entanto, só será obrigatória a partir de 2026. Até lá, cada instituição financeira poderá decidir se adota ou não o recurso.

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Formado em Jornalismo pela PUC-SP, atua como repórter no Money Times e no Seu Dinheiro, onde também já trabalhou como analista de mídias sociais, com experiência em produção de conteúdo para diferentes plataformas digitais. Antes disso, foi repórter no site Monitor do Mercado.
otavio.rodrigues@seudinheiro.com
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