Economia

PIX: Você está caindo em algum dos 6 golpes mais comuns?

09 mar 2023, 10:59 - atualizado em 09 mar 2023, 10:59
PIX
O PIX traz mais praticidade para a população, mas está exposto a fraudes e golpes de criminosos (Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil)

O Banco Central do Brasil criou o PIX em novembro de 2020. Apesar do novo método de pagamento trazer mais praticidade, a população também fica mais exposta a fraudes e golpes.

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Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a principal tentativa de golpe é feita com o uso de técnicas de engenharia social. Trata-se da ‘manipulação psicológica’ do usuário, para que ele lhe forneça informações confidenciais ou faça transações em favor dos criminosos.

Neste caso, o criminoso escolhe uma vítima e pega a foto da pessoa pelas redes sociais. De alguma forma, o bandido consegue os números dos contatos da pessoa. Com um novo número de celular, ele manda mensagem no WhatsApp para amigos e familiares da vítima.

Normalmente, as mensagens alegam que a vítima teve que trocar de número, devido a algum problema. A partir daí, o golpista pede uma transferência via PIX, dizendo estar em alguma situação de emergência.

Golpes do PIX: o funcionário do banco e SMS

O golpe do funcionário de banco é quando o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário de alguma instituição financeira.

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O criminoso supostamente oferecerá ajuda para que o cliente cadastre a chave PIX. Ou, ainda, irá dizer que precisa fazer um teste com o sistema para regularizar o cadastro.

Outro golpe comum é quando a vítima recebe um SMS falso em nome do banco, sobre uma operação suspeita, solicitando que o cliente entre em contato com uma suposta central (falso “0800”), no qual a vítima é levada a digitar seus dados bancários e senha. Com a senha capturada, o golpista realiza o acesso à conta da vítima e consegue ver informações do extrato bancário.

Com os dados em mãos, o criminoso sabe quais foram as últimas operações da conta e ganha a confiança da vítima. Após isso, o criminoso menciona supostos depósitos e transações via PIX de alto valor feitos pela conta, citando os nomes dos destinatários – desconhecidos pelo cliente.

Com pretexto de regularizar a conta, o golpista, então, pede para que as operações sejam feitas para os mesmos destinatários, para cancelar ou estornar as operações.  Neste momento, o bandido está induzindo a pessoa a realizar uma transação para contas associadas ao criminoso.

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Golpe da Mão Fantasma

Parecido com o caso anterior, no “Golpe da Mão Fantasma” o fraudador pode entrar em contato com a vítima se passando por um falso funcionário de banco.

Ele usa várias abordagens para enganar o cliente e diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo, que irá solucionar um suposto problema. Ou ainda manda SMS, e-mails falsos ou links em aplicativos de mensagens, que induzem o usuário a clicar em links suspeitos, que instalam um malware (um software maligno) que dará acesso a todos os dados que estão no celular.

O falso recibo e leilão

Com um aplicativo, criminosos forjam recibos do PIX, com dados como conta bancária, destinatário e chave do sistema de pagamento que aparentam ser legítimos. Entretanto, quando o recebedor do recurso vai checar sua conta, descobre que o dinheiro nunca foi transferido e que foi vítima de um golpe.

No caso do leilão, golpistas criam sites falsos, anunciando todo tipo de produto por preços bem abaixo do mercado. Depois pedem transferências, depósitos e até dinheiro via PIX para assegurar a compra. Geralmente apelam para a urgência em fechar o negócio, dizendo que você o consumidor pode perder os descontos, mas nunca entregam as mercadorias no fim.

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Golpes no WhatsApp

Em relação aos golpes do WhatsApp, o criminoso envia mensagem pelo app fingindo ser de empresa em que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

Com o código em mãos, conseguem replicar a conta do WhatsApp em outro celular, e enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado via PIX.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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