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Planos da Totvs impressionam, mas empresa ainda deve provar seu valor

27 fev 2020, 14:25 - atualizado em 27 fev 2020, 14:25
Totvs
À espera dos resultados: para Terra Investimentos, mudança no rating da Totvs depende de implantação de novos projetos (Imagem: REUTERS/Aluisio Alves)

A diretoria da Totvs (TOTS3) deixou analistas de mercados bem impressionados em reunião que promoveu para falar dos planos da companhia.

Entre os destaques, está a expectativa de que recentes aquisições impulsionem as receitas e o foco no desenvolvimento de um ecossistema de softwares capaz de atender diversas demandas dos clientes.

O desafio, contudo, é transformar toda essa expectativa em valor de mercado – algo que, por ora, não acontecerá, segundo os analistas Régis Chinchila e Sandra Peres, que assinam o relatório da Terra Investimentos sobre o encontro com a cúpula da Totvs.

Embora a dupla enxergue “grandes oportunidades para a companhia gerar valor no ano de 2020 com o seu ecossistema”, o preço-alvo das ações foi mantido em R$ 86 para os próximos 12 meses, com recomendação de manutenção, “dado o baixo upside”.

Teto baixo

Considerando-se os R$ 78,40 com que os papéis fecharam na quarta-feira (27), haveria espaço para que subissem 9,7%, segundo a estimativa da Terra Investimentos. Isso não significa que o desempenho recente da Totvs seja ruim.

A gestora lembra que, entre dezembro de 2018 e janeiro de 2020, o valor de mercado da companhia triplicou, passando de R$ 4,5 bilhões para R$ 15 bilhões. Mas, a empresa precisa provar que pode repetir o desempenho com os novos projetos.

“Hoje, os novos negócios não estão sendo considerados em seus números, desta forma, caso a efetivação destes negócios seja feita de forma eficiente, gerará maiores resultados futuros”, afirmam os analistas. Mas, enquanto os planos não mostrarem seus primeiros impactos, o melhor é esperar.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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