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Plataformas de conteúdo da China prometem mais autodisciplina, diz grupo da indústria

11 set 2021, 15:09 - atualizado em 11 set 2021, 15:09
Tencent
A Tencent afirmou em sua conta oficial no Weibo que trabalharia para criar uma cultura online limpa e correta (Imagem: REUTERS/Tingshu Wang)

Plataformas de conteúdo chinesas como o Weibo e a Tencent Video concordaram em aplicar mais autodisciplina para manter um ambiente cibernético “limpo”, afirmou uma associação da indústria afiliada ao governo neste sábado.

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Reguladores chineses fecharam o cerco em torno do que chamaram de cultura de celebridades “caótica” após uma série de escândalos envolvendo artistas.

As autoridades impediram plataformas de publicar listas de celebridades populares e ordenaram que fã-clubes fossem regulados.

A Associação Chinesa de Artes Cênicas afirmou que se reuniu na sexta-feira com representantes das plataformas, que prometeram promover apenas conteúdo “saudável” com valores positivos, que evitariam usar dados e tráfego como seus guias principais e parariam de encorajar “hype falsa”.

Catorze plataformas assinaram a promessa, disse a Associação em um comunicado pelo WeChat, incluindo a plataforma de vídeos curtos Douyin, a versão chinesa do TikTok, e o agregador de notícias Jinri Toutiao, ambos da ByteDance.

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A Tencent afirmou em sua conta oficial no Weibo que trabalharia para criar uma cultura online limpa e correta. O Weibo e a ByteDance não responderam imediatamente ao pedido por comentário.

As plataformas vão fortalecer o gerenciamento de contas e restringiriam as que espalham fofoca sem fundamento sobre estrelas ou geram conflitos entre grupos de fãs, disse a Associação. Elas também vão encorajar usuários a denunciar conteúdo ilegal.

“As plataformas participantes chegaram a um consenso que, para manter um ambiente cibernético limpo e fortalecer a construção de conteúdo cultural online, as empresas precisam conduzir uma autodisciplina mais proativa”, afirmou a entidade.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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