BusinessTimes

Playboy se aproxima de acordo de US$ 425 milhões para voltar ao mercado de ações

23 set 2020, 15:44 - atualizado em 23 set 2020, 15:44
Playboy
Uma parceria com a Mountain Crest resultaria no retorno da Playboy ao mercado de ações, nove anos depois de fechar o capital  (Imagem: REUTERS/Henry Romero)

A Playboy Enterprises está perto de fechar um acordo para voltar ser listada por meio de uma fusão com a Mountain Crest Acquisition Corp, que avaliaria a proprietária da revista Playboy em cerca de 425 milhões de dólares, incluindo dívidas, disseram pessoas a par do assunto.

Uma parceria com a Mountain Crest resultaria no retorno da Playboy ao mercado de ações, nove anos depois de fechar o capital em um negócio de 207 milhões de dólares liderado por seu falecido fundador Hugh Hefner e a empresa de private equity Rizvi Traverse Management.

A Mountain Crest, uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC), pode anunciar um acordo com a Playboy até o final deste mês, disseram as fontes nesta quarta-feira, alertando que as negociações ainda podem fracassar.

Um representante da Playboy não quis comentar. O presidente-executivo da Mountain Crest, Suying Liu, não quis comentar quando foi contatado por telefone. Os executivos da Rizvi Traverse não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A Reuters relatou na semana passada que a Playboy estava explorando a abertura de capital por meio de uma fusão com uma SPAC. O New York Post reportou as negociações exclusivas com Mountain Crest na terça-feira.

A Mountain Crest levantou 50 milhões de dólares em uma oferta pública inicial no início deste ano com o objetivo de comprar uma empresa privada, que seria listada como resultado do negócio. As SPACs surgiram em 2020 como uma rota cada vez mais popular para os mercados públicos em comparação a um IPO tradicional.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.