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PMI mostra que piores dias para indústria da Zona do Euro devem ter ficado para trás

02 jan 2023, 7:52 - atualizado em 02 jan 2023, 7:53
PMI Zona do Euro
Um índice que mede a produção também chegou a 47,8, acima dos 46,0 de novembro, marcando seu sétimo mês de leituras abaixo de 50, mas no patamar mais alto desde junho (Imagem: REUTERS/Andreas Gebert/File Photo)

A desaceleração da atividade industrial da zona do euro provavelmente ficou para trás uma vez que as cadeias de abastecimento começam a se recuperar e as pressões inflacionárias diminuem, mostrou uma pesquisa nesta segunda-feira, levando a uma recuperação do otimismo entre os gerentes de fábrica.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final de indústria da S&P Global saltou para 47,8 em dezembro em relação aos 47,1 de novembro, em linha com a leitura preliminar mas ainda abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração.

Um índice que mede a produção também chegou a 47,8, acima dos 46,0 de novembro, marcando seu sétimo mês de leituras abaixo de 50, mas no patamar mais alto desde junho.

Os dados finais foram compilados mais cedo do que de costume no mês passado, devido à temporada de festas.

“Um segundo alívio mensal sucessivo na taxa de perda de produção das fábricas traz algum ânimo para o setor industrial ao iniciarmos o novo ano”, disse Chris Williamson, economista-chefe de negócios da S&P Global Market Intelligence.

“As perspectivas melhoraram em meio a sinais de recuperação das cadeias de abastecimento e um acentuado abrandamento das pressões inflacionárias, bem como preocupações menores com a crise energética da região, graças em parte à assistência governamental.”

Embora os subíndices de preços de insumos e de produção tenham permanecido altos, ambos caíram substancialmente, provavelmente boa notícia para as autoridades do Banco Central Europeu que têm tentado acalmar a inflação desenfreada através do aperto da política monetária.

Com o alívio das pressões inflacionárias, a melhora das cadeias de abastecimento e uma crise energética provavelmente evitada, os gerentes de compras se tornassem otimistas e o índice de produção futura saltou de 48,8 para 53,8.

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