Brasília

Polícia Federal libera idosos e mulheres com filhos pequenos detidos por atos antidemocráticos

10 jan 2023, 13:38 - atualizado em 10 jan 2023, 13:38
Exército
Manifestantes foram detidos em acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Polícia Federal liberou nesta terça-feira (10) cerca de 600 pessoas que estavam presas por suposta participação nos atos antidemocráticos que aconteceram em Brasília no domingo (8). Eles são acusados de participar do movimento que acabou com a invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.

Entre as pessoas liberadas estão pessoas com mais de 65 anos, mulheres com filhos menos de 11 anos e pessoas com comorbidades graves de várias idades. Eles haviam sido levados do acampamento em frente ao QG do Exército em Brasília para a Academia Nacional da Polícia Federal.

Eles foram interrogados pela PF e tiveram os celulares periciados antes de serem liberados. Os outros que não se encaixam no critério de idade e doença estão sendo levados para o IML e, depois, para os presídios da Papuda no caso das homens e para a Colmeia, no caso das mulheres.

Os manifestantes liberados saíram por volta das 11h desta terça-feira e fora, encaminhados para a Rodoviária de Brasília.

Pesquisa mostra que 26% da população apoia os atos

Divulgada nesta terça-feira (10), pesquisa do Instituto AtlasIntel aponta que 75,8% dos brasileiros discordam da ação dos manifestantes que invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.

Entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no 1º turno da eleição de 2022, 48,6% discordam da invasão do Congresso enquanto 38,1% concordam e 13,3% não sabem opinar. Todos os eleitores da Simone Tebet (MDB), terceira candidata mais votada, e 96,9% dos eleitores do presidente eleito Lula discordam da ações violentas.

Editor
Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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