Petrobras

“Política de conteúdo nacional entre 2005 e 2016 não alcançou seus objetivos”, diz Petrobras

23 fev 2017, 22:08 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

A Petrobras disse hoje que a antiga política de conteúdo local implementada pelo governo do PT atrasou plataformas e fez com que a estatal gastasse até 40% mais para conseguir andar com projetos fundamentais para a exploração do pré-sal. O comunicado divulgado hoje vem após o governo decidir reduzir em até 50% a exigência de conteúdo nacional na compra de equipamento pela Petrobras.

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“A política de conteúdo nacional que vigorou entre 2005 e 2016 não alcançou seus objetivos”, disse a empresa. A empresa disse que houve atrasos de mais de três anos na entrega de dez plataformas contratadas em 2010, fazendo com que os governos federal, estadual e municipal deixassem de arrecadar R$ 33 bilhões num período de oito anos.

Custos e atrasos

Além disso, a primeira licitação para aquisição da plataforma do campo de Libra, no pré-sal, resultou em preço 40% superior aos parâmetros internacionais. “A adoção de percentuais de conteúdo local factíveis garante previsibilidade aos investidores, estimula maior competição nos leilões e permite que a indústria nacional tenha um importante sinalizador de demanda futura”, afirma a estatal.

Segundo a nota, as regras anunciadas ontem ainda têm pontos para discussão, como o fim do waiver e a aplicação de multas por descumprimento dos percentuais.

“Mas o modelo que se adota agora ganha em simplicidade, está alinhado com a capacidade da indústria local e as práticas do setor de petróleo e gás, é mais transparente e fruto de discussões objetivas a partir da experiência acumulada até agora. É, portanto, um instrumento de política industrial que tem condições de incentivar novos investimentos em petróleo e gás no Brasil e contribuir na retomada da economia”, finaliza a empresa.

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Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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