Mercados

Por que a agenda econômica desta quarta-feira (4) é crucial para os mercados globais

04 jan 2023, 7:21 - atualizado em 04 jan 2023, 7:31
Federal Reserve
Federal Reserve divulga ata da última reunião de 2022 e pode dar pistas sobre ritmo de aperto da taxa de juros nos EUA neste ano (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

Os mercados globais iniciam a quarta-feira (4) em busca de recuperação, após Wall Street começar o ano em queda. O temor de uma recessão nos Estados Unidos e na Europa afasta os investidores dos ativos de risco.

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Porém, hoje, esse sentimento pode mudar. Tudo vai depender do conteúdo da ata do Federal Reserve, a ser divulgada à tarde (16h).

Isso porque o plano de fuga dos investidores depende de uma posição menos agressiva do Fed neste ano. Vale lembrar que na última reunião de 2022 a taxa de juros nos EUA interrompeu uma sequência de quatro altas consecutivas a 0,75 ponto percentual e subiu em 0,50 pp. 

Com isso, a expectativa é de que a ata de dezembro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) fale em um ritmo mais suave (“dovish”) no ciclo de aperto monetário neste ano. Se confirmada, o risco de uma queda da maior economia do mundo em 2023 passa a ser menor

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Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h10:

EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,28%; o do S&P 500 tinha alta de 0,40%; enquanto o Nasdaq avançava 0,56%;

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NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) avançava 1,66% no pré-mercado; entre os ADRs, o da Vale saltava 2,39% enquanto o da Petrobras subia 0,84%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 ganhava 0,91%; a bolsa de Frankfurt avançava 1,24%; a de Paris crescia 1,32% e a de Londres tinha alta de 0,34%;

Câmbio: o índice DXY tinha baixa de 0,47%, a 104.05 pontos; o euro subia 0,62%, a US$ 1,0615; a libra avançava 0,79%, a US$ 1,2061; o dólar caía 0,40% ante o iene, a 130,49 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,697%, de 3,746% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,353%, de 4,374%, na mesma comparação;

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Commodities: o futuro do ouro subia 1,13%, a US$ 1.867,00 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI caía 2,09%, a US$ 75,32 o barril; o do petróleo Brent recuava 2,08%, a US$ 80,34 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro (maio/23) negociado em Dalian (China) fechou em leve baixa de 0,12%, a 850,50 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
olivia.bulla@moneytimes.com.br
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.