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Por que a CBA (CBAV3) despencou mais de 14%, apesar do 1T22 acima do esperado?

09 maio 2022, 17:56 - atualizado em 09 maio 2022, 17:56
CBA
Ações da CBA despencam 14,33% no pregão desta segunda-feira (Imagem: CBA/Divulgação)

A CBA, Companhia Brasileira de Alumínio, (CBAV3) apresentou bons resultados no primeiro trimestre de 2022, afirmam os analistas da XP Investimentos e do BTG Pactual.

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“Os investidores estavam preocupados nas últimas semanas se a empresa teria um desempenho abaixo das expectativas no primeiro trimestre – e estamos felizes em ver que não foi esse o caso”, dizem Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG.

No entanto, apesar dos números acima do esperado, as ações da companhia despencaram 14,33% no pregão desta segunda-feira (9), cotadas a R$ 12,49.

Virgilio Lage, especialista da Valor Investimentos, explica que a queda se deve à desvalorização das commodities e das bolsas de valores no mundo.

CBA no 1T22

A CBA divulgou hoje que reverteu o prejuízo de R$ 133 milhões do primeiro trimestre de 2021 em um lucro líquido de R$ 426 milhões entre janeiro e março deste ano.

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De acordo com a empresa, o resultado positivo no trimestre se deu devido ao cenário favorável em relação aos preços de alumínio praticados.

Na análise das corretoras, os maiores destaques da CBA no trimestre foram o Ebitda ajustado de R$ 552 milhões, a melhor margem Ebitda ajustada de 24%, os menores volumes de vendas e os preços de venda mais altos, em razão do aumento do alumínio LME.

Para os analistas, o desempenho operacional da CBA deve melhorar daqui para frente, dada a eliminação da política de hedge e a melhora hidrológica no Brasil, juntamente com os preços mais altos do alumínio.

Por que as ações despencaram?

O especialista da Valor Investimentos explica que, apesar do lucro reportado no trimestre, o risco de queda das commodities assustou os investidores.

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“A queda das ações se deu por conta da crise do mercado como um todo. A taxa de juros elevada, a inflação muito alta e a tentativa de controle do preço das commodities podem interferir diretamente no alumínio”, diz Lage.

Além disso, a queda de cerca de 7% do minério de ferro, que impacta no alumínio, na China hoje influenciou este movimento.

Lage afirma que a retirada de posição nas ações da CBA mostra que o mercado está precificando as incertezas em relação à commodities.

É hora de comprar CBA?

Para o BTG, a CBA é uma das ações mais interessantes do setor. “A CBA é um dos poucos ativos de alumínio totalmente integrados globalmente e um jogo temático geral”, afirmam.

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“A empresa está na extremidade inferior da curva de custos e se diferencia por utilizar 100% de fontes renováveis ​​de energia em seu processo produtivo – pronta para capitalizar a tendência futura de descarbonização global”, completam.

Os analistas reiteramos a recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 25.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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