Comprar ou vender?

Por que a Marcopolo (POMO4) é compra com alta convicção para BTG

05 nov 2024, 17:50 - atualizado em 05 nov 2024, 17:55
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(Imagem: Facebook/Marcopolo)

O BTG expandiu suas perspectivas e, agora, estima uma receita de R$ 8,7 bilhões em 2024 e R$ 10,4 bilhões em 2025 após a Marcopolo (POMO4) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre.

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Isso inclui também estimativas revisadas de câmbio, agora em R$ 5,50/USD para 2024 e R$ 5,60/USD para 2025, em comparação com nossas premissas anteriores de R$ 5,20/USD e R$ 5,30/USD.

‘’Esperamos que as margens se mantenham altas nos próximos anos’’, disse.

O banco manteve o preço-alvo de R$ 13 por ação com recomendação de compra.

Já as estimativas para o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estão em R$ 1,7 bilhão para 2024 e R$ 1,9 bilhão para 2025, em linha com as projeções já divulgadas anteriormente pelo banco.

Segundo o BTG, ainda que resultados da margem Ebtida de 18,6% no terceiro trimestre da empresa tenha sido sutilmente mais fraca em relação ao trimestre anterior – que registrou recorde no segundo trimestre e questionada por muitos, se seria sustentável – o desempenho foi relativamente forte para mostrar que as margens devem se manter futuramente.

Em relação ao lucro, o banco projeta R$ 1,3 bilhão em 2024 e R$ 1,5 bilhão em 2025, ligeiramente acima das estimativas anteriores devido à melhora na equivalência patrimonial.

Resultado da Marcopolo

Um outro ponto de destaque para a empresa, foi o aumento notório do lucro líquido no terceiro trimestre – que chegou em R$ 335,7 milhões, aumento de 107,6% em relação ao mesmo período do ano passado – e que na perspectiva do banco, superaram as expectativas.

Além disso, o BTG reitera sua visão otimista para a empresa que atualmente negocia a uma valuation de 6,2x de P/L (preço e lucro) 2025, ficando inferior a uma média de ciclo favorável – em torno de 8x -, enquanto ainda oferece um yield de 9,1% (o melhor na cobertura do banco).

Segundo os analistas, ainda que investidores estejam preocupados de que a empresa possa estar no pico do ciclo da indústria de ônibus, e questionem se as margens de lucro irão permanecer em um período maior, o banco defende que o mercado de ônibus deve crescer de forma constante devido à renovação contínua de frota.

Além disso, o banco acredita na melhora da eficiência de funcionários, enquanto o investimento na New Flyer (NFI)  “deve dar bons frutos em breve’’.

“Ajustes nas operações internacionais são fatores que sustentam a perspectiva positiva do banco em relação a Marcopolo”.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
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