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Por que CEO da Chilli Beans decidiu adotar moeda chinesa no lugar do dólar

17 ago 2025, 10:20 - atualizado em 17 ago 2025, 10:20
Caito Maia Chilli Beans
Caito Maia diz que uso do renminbi em vez do dólar é medida comercial para reduzir custos em meio ao tarifaço de Trump. (Imagem: Divulgação/Chilli Beans)

O fundador da Chilli Beans, Caito Maia, comentou publicamente a decisão de substituir o dólar pelo renminbi, moeda oficial da China, em suas negociações com fornecedores asiáticos. Segundo ele, a iniciativa tem caráter estritamente comercial, voltada à redução de custos e maior previsibilidade cambial.

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Em vídeo divulgado nas redes sociais, Maia explicou que a mudança busca evitar repasses de aumentos de preços ao consumidor. “Essa é uma decisão absolutamente comercial. Vimos uma oportunidade. Se mantivéssemos o modelo anterior, um produto poderia sair mais caro e acabaríamos repassando ao cliente, gerando inflação. Encontramos uma alternativa que ajuda a segurar esse efeito”, afirmou.

O empresário destacou ainda que a medida não deve ser interpretada como posicionamento político. “Não levem para o lado ideológico. É uma decisão de negócio. Foque no que está sob seu controle — custos, logística, operação. No nosso caso, enxergamos um caminho que faz sentido”, disse.

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Para Maia, adotar o renminbi é também uma forma de acompanhar tendências globais. “Estamos nos adiantando ao futuro. O cenário é incerto, e não podemos perder oportunidades de fazer diferente. Queremos seguir em frente e acreditar nos nossos sonhos.”

A decisão do empresário ganhou repercussão após declarações dadas na semana passada, em que antecipou a adoção da moeda chinesa. Em meio ao ambiente político polarizado, a medida foi interpretada por alguns como uma resposta indireta ao tarifaço imposto pelo governo Donald Trump contra produtos brasileiros.

No dia 9 de julho, Trump estabeleceu uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Com isso, o governo brasileiro anunciou recentemente um pacote de medidas para mitigar os efeitos da sobretaxa, que pode impactar até 36% das exportações nacionais.

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Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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