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Por que a Copasa (CSMG3) ainda não é compra apesar da aprovação da lei de privatização, segundo o Bradesco BBI

19 dez 2025, 15:00 - atualizado em 19 dez 2025, 16:35
copasa dividendos
(Imagem: Copasa/YouTube)

O Bradesco BBI disse nesta semana que a aprovação da lei que autoriza a privatização da Copasa (CSMG3), pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, representa um avanço relevante e um marco histórico para o estado, mas ainda não é suficiente para justificar uma recomendação de compra das ações.

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Os analistas da instituição falam agora em redução de riscos na tese de investimento da companhia e afirmam que o processo tende a avançar de forma mais direta até o leilão, previsto para abril de 2026.

O banco diz que apesar do potencial de destravamento de valor com a entrada de um investidor estratégico, é prematuro recomendar a compra das ações sem maior visibilidade regulatória e contratual.

Por isso, o BBI manteve a recomendação neutra para CSMG3, com preço-alvo de R$ 56 para o fim de 2026, o que representa um potencial de valorização de 31%.

Na visão do Bradesco BBI, os próximos passos serão determinantes para a avaliação do papel. Entre eles, o banco destaca a assinatura do novo contrato de concessão com o município de Belo Horizonte — que responde por cerca de 30% da receita da Copasa —, a revisão tarifária do ciclo de 2026 a 2029 e a definição, pelo governo estadual, do modelo de privatização, esperada para o início de 2026.

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O texto aprovado na Assembleia de Minas Gerais estabelece que o comprador da Copasa deverá cumprir as metas de universalização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, incluindo áreas rurais e núcleos urbanos informais consolidados, conforme o Marco Legal do Saneamento.

Nesta semana, antes mesmo da aprovação do projeto, o UBS BB também manteve a recomendação neutra para a Copasa, mas elevou o preço-alvo das ações para o final de 2026 de R$ 36 para R$ 48.

“Nossas projeções continuam a modelar a Copasa como estatal, mas em um cenário de privatização — tomando como referência a recente experiência da Sabesp — simulamos uma estrutura corporativa com propriedade dispersa, maior disciplina de mercado e um framework regulatório baseado na remuneração por ativos”, disse.

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