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Por que diversificar a carteira em dólar é mais do que uma tendência

30 set 2025, 15:30 - atualizado em 30 set 2025, 15:30
Dólar, Banco Central, Leilão, Mercados câmbio
(Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Falar em dolarizar parte do portfólio não é novidade.

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Há anos, especialistas em finanças pessoais e gestores de patrimônio alertam para o risco excessivo de concentrar recursos em reais, uma moeda sujeita a oscilações cambiais frequentes e, não raramente, a episódios de instabilidade política e econômica.

A recente valorização do real frente ao dólar pode ter dado a impressão de que a diversificação internacional perdeu força. Nada mais equivocado.

Oscilações de curto prazo no câmbio não invalidam a tese central: para o investidor brasileiro, ter parte do patrimônio atrelado ao dólar é uma forma de proteção contra choques locais, instabilidade política e volatilidade macroeconômica.

Mais do que isso, é um caminho para acessar mercados sólidos e oportunidades que simplesmente não existem no Brasil.

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Ao longo de pouco mais de três décadas, o Brasil já conviveu com hiperinflação, trocas de padrão monetário, desvalorizações abruptas e incertezas fiscais. O dólar, apesar de suas flutuações, manteve o papel de ativo seguro global e hoje responde por 60% das reservas internacionais.

Por isso, investir em dólar não deve ser visto como especulação cambial, mas como uma blindagem patrimonial.

Investir em ativos dolarizados significa também abrir portas para setores e mercados que não estão disponíveis no Brasil.

  • O mercado imobiliário americano, avaliado em US$ 33,6 trilhões, já pode ser acessado por investidores brasileiros com aportes a partir de R$ 10 mil, com rentabilidade estimada em 20% ao ano em dólar.
  • O mercado de ativos judiciais nos EUA movimenta mais de US$ 60 bilhões por ano apenas em indenizações por lesões pessoais. No Texas, por exemplo, foram registrados 560 mil acidentes em 2023, com 250 mil vítimas aptas a receber compensação — o que gera oportunidades de investimento em honorários advocatícios como ativos financeiros.

Esses exemplos mostram que a diversificação em dólar é também uma forma de participar de mercados alternativos de alta liquidez, sofisticação e governança.

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Se antes a dolarização da carteira era privilégio de grandes fortunas, hoje plataformas vêm democratizando o acesso a ativos globais, permitindo que o investidor de varejo brasileiro participe de oportunidades antes restritas a fundos institucionais.

Diversificar em dólar, portanto, não é apenas proteger-se da volatilidade do real. É, sobretudo, participar dos fluxos globais de riqueza, acessar mercados maduros e ampliar o horizonte de possibilidades.

O investidor que ainda resiste a esse movimento corre o risco de ficar restrito a um mercado doméstico limitado e vulnerável.

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CEO e fundador da Hurst Capital
Arthur Farache é CEO e cofundador da Hurst Capital, maior plataforma de ativos alternativos da América Latina. Farache conta com 20 anos de experiência em instituições financeiras internacionais e escritórios de advocacia (Citi e Machado Meyer). Empreendedor nato, criou diversas fintechs, inclusive a Desfixa - Renda Fixa, vendida em 2017. Formado em direito, estudou no Insper, Unifor, USP e na Harvard Business School.
arthur.farache@autor.www.moneytimes.com.br
Arthur Farache é CEO e cofundador da Hurst Capital, maior plataforma de ativos alternativos da América Latina. Farache conta com 20 anos de experiência em instituições financeiras internacionais e escritórios de advocacia (Citi e Machado Meyer). Empreendedor nato, criou diversas fintechs, inclusive a Desfixa - Renda Fixa, vendida em 2017. Formado em direito, estudou no Insper, Unifor, USP e na Harvard Business School.
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