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Por que é o momento de comprar Magazine Luiza (MGLU3), segundo o Safra

26 maio 2022, 14:19 - atualizado em 30 maio 2022, 21:38
Magalupay Magazine Luiza
Magalu investiu para diversificar seu sortimento do núcleo de eletrodomésticos de linha branca. (Imagem: Divulgação/Magazine Luiza)

Por mais que o Magazine Luiza (MGLU3) tenha desabado na bolsa, analistas do Safra continuam vendo valor na companhia. O banco iniciou a cobertura das ações com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 7,3, potencial de alta de 96% ante a última quarta.

É verdade que o atual momento não favorece em nada a varejista. Mas os analistas Vitor Pini, Tales Granello e Gabriela Ferrante têm uma visão mais construtiva no médio prazo.

“O mercado geral deve continuar se expandindo no Brasil e as empresas podem melhorar as margens gradualmente com taxas de aceitação mais altas em seus marketplaces e maior participação nas receitas dos marketplaces”, argumentam.

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O Safra lembra que a penetração da internet no Brasil é de 81%, inferior ao do Japão, Europa e EUA. Além disso, há o potencial dos pequenos varejistas serem integrados ao marketplace das empresas.

“O jogo para o e-commerce brasileiro será uma batalha de poucos jogadores, não uma situação de “o vencedor leva tudo”, coloca.

Dentre as empresas, o Magazine Luiza é a principal escolha no setor pois, na visão do Safra, está bem posicionada para permanecer com uma participação de mercado relevante.

“A ampla oferta de serviços e soluções da empresa deve melhorar a taxa de aceitação em seu mercado (para 15% dos atuais 10%), permitindo uma expansão da margem Ebitda de 4,2% em 2021 para 7,5% em 2025”, calculam.

Por que o Magazine Luiza?

De acordo com o Safra, o Magalu investiu para diversificar seu sortimento do núcleo de eletrodomésticos de linha branca, a fim de aumentar a frequência e a recorrência das compras.

No entanto, diz, a maior diversificação do mix vem de seu marketplace que digitaliza pequenos varejistas em todo o país.

“Além disso, para melhorar as vendas a empresa investe pesado em seu super app e logística para uma melhor experiência de compra”, coloca.

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O banco prevê que o GMV (valor de vendas) do Magazine apresente uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 17% entre 2022 e 2025 e receita líquida com um CAGR de 13% no mesmo período.

Apesar disso, o Safra vê uma redução de 300 pontos-base (bps) na participação de mercado de comércio eletrônico do Magazine Luiza para 18% em 2025.

E as margens do Magazine?

Grande preocupação de investidores, para o trio de analistas a questão é saber se o Magalu – e o setor em geral – conseguirá monetizar todos os investimentos em e-commerce.

“Nossa resposta é sim. A ampla oferta de serviços e soluções aos vendedores (adds, pré-pagamento de recebíveis, logística e soluções fintech como crédito, conta digital, cartão de crédito) será capaz de trazer retornos para a companhia”, concluem.

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Na sessão desta quinta-feira, a ação do Magazine Luiza dispara 9,16%, a R$ 4,05.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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