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Por que o BofA está otimista com ações de saúde

15 jun 2022, 21:34 - atualizado em 15 jun 2022, 21:34
Vacinação contra Covid-19
O BofA segue otimista com ações da área da saúde, aponta relatório (Imagem: Ministério da Saúde/ Myke Sena)

O Bank Of America (BofA) está otimista com as ações da área da saúde, após uma série de eventos com impactos positivos em investimento de hospitais ante outras empresas de saúde, o que deve levar à expansão da margem, diz relatório divulgado nesta quarta (15).

O BofA recomenda compra para Rede D’Or (RDOR3) e Dasa (DASA3), mas mantém recomendação neutra para MaterDei (MATD3).

“Mantemos nosso neutro no MaterDei, devido à incerteza sobre sua capacidade de aumentar a capacidade operacional de leitos em Minas Gerais”, justifica.

A perspectivava positiva se deve à retomada de procedimentos eletivos mais complexos, bem como o ticket médio hospitalar para retirada em linha com a inflação no terceiro trimestre de 2022.

Além disso, a ocupação hospitalar tipicamente maior no segundo trimestre, com aumento de 80%, o maior custo de eficiência para reduzir os custos relacionados ao covid-19 e as sinergias de fusões entrando em ação são parte do cenário positivo destacado pelo BofA.

“Apesar do aumento nas infecções por Covid e das preocupações com isso pressionando as margens, esperamos um impacto limitado, considerando que os casos em maio/junho são cerca de 20% dos níveis de janeiro de 2022″, diz o relatório.

A expectativa do banco é de uma margem Ebtida no segundo trimestre de 24,5% para Rede D’Or (vs 21% no primeiro trimestre), 19% para Dasa (18% no 1T) e 27% para MaterDei (24% no 1T).

BofA segue otimista, apesar da pausa nas fusões e aquisições

O BofA espera uma desaceleração nas fusões e aquisições de valor atraente e aceleração dos projetos de crescimento orgânicos no setor.

“O aumento do custo de capital de 2% em 2021 para 13% tem impactado as avaliações dos hospitais, o que significa que os compradores devem pagar menos do que em 2020 e 2021”, diz.

Como resultado da retomada de procedimentos eletivos e redução do impacto do coronavírus, os hospitais estão melhorando operacionalmente, o que significa redução nas vendas devido às dificuldades financeiras.

“Consequentemente, reduzimos o número de leitos adquiridos que esperamos este ano para 700, de 1,5 mil, para Rede D’Or e para 400, de 1 mil, para Dasa. Para a MaterDei, ainda não esperamos mais fusões e aquisições para 2022”, diz o banco.

Apesar disso e do cenário macro desafiador, o BofA espera que os hospitais capturem sinergias de fusões e aquisições e retomem procedimentos mais complexos.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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