Commodities

Por que ouro está à beira de romper máxima histórica?

13 abr 2023, 18:40 - atualizado em 13 abr 2023, 18:40
Ouro
Ouro renova máxima histórica nesta quinta-feira (Imagem: Pixabay/PIX1861)

Nesta quinta-feira (13), o preço do ouro renovou a máxima registrada nos dias posteriores à invasão da Ucrânia e se encontra a caminho para terminar a semana com a maior cotação já registrada, “marca” anteriormente detida pelo mês de agosto de 2020.

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Às 17h55 (de Brasília), os contratos para entrega em junho subiam 1,24%, aos US$ 2.044 para cada onça.

A alta do dia ocorre às custas do dólar americano, com o índice DXY caindo o,49% na sessão. O recuo da moeda americana está atrelado às melhores leituras para a inflação nos EUA, tanto do lado do consumidor quanto do produtor, o que torna mais provável a pausa do ciclo de juros.

O ouro é considerado a alternativa número um ao dólar e tende a apresentar valorização com o enfraquecimento da divisa norte-americana.

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Alta do ouro reflete medo de recessão

Depois de uma década de relativa inércia, a commodity metálica retomou uma trajetória ascendente a partir da crise financeira global associada à pandemia de Covid-19 e que se prolonga com a deflagração do conflito russo-ucraniano no Leste Europeu.

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O acúmulo desses megaeventos gerou grande incerteza e volatilidade nos mercado de capitais, contribuindo para o fluxo do investidor em direção a uma das reservas de valor mais confiáveis do mundo.

Desde outubro do ano passado, o ouro testemunha uma “nova pernada” no rali de compra, ascendendo mais de 22%. Desta vez, a possibilidade de uma recessão nas principais economias desenvolvidas, em consequência do aumento da inflação e da piora dos juros, desfavorece o dólar e ajuda a insuflar as negociações da commodity.

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Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
jorge.fofano@moneytimes.com.br
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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