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Por que small caps são melhor investimento que o Ibovespa para 2022? Veja resposta da Guide

19 abr 2022, 14:59 - atualizado em 19 abr 2022, 14:59
Lançamento de foguete, investimentos, alta, rendimento
Com a expectativa do fim do ciclo de elevação da Selic, analistas da Guide apostam na retomada das small caps (Imagem: Pixabay/Wikilmages)

O ano de 2022 pode ser bom para as small caps, avalia a Guide Investimentos. A corretora acredita que as empresas de menor capitalização da Bolsa devem apresentar forte desempenho no período, levando em consideração três principais fatores:

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  • fim do aumento dos juros no Brasil;
  • desconto elevado das small caps em relação às large caps; e
  • menor concentração de produtores de commodities no Índice Small Cap (SMLL).

“Vento contra” está se esgotando

Segundo a Guide, a “maré ruim” das small caps está perto de acabar. Desde meados de 2021, o SMLL apresenta um desempenho fraco e inferior ao do Ibovespa, pressionado principalmente pelo aumento dos juros, pela desaceleração da economia brasileira e pela fuga dos investidores de ativos com menor liquidez.

Com a expectativa do fim do ciclo de elevação da Selic, que teve peso especial sobre ações de empresas de consumo e do setor imobiliário (com boa presença no SMLL), analistas da Guide apostam na retomada das small caps.

“Acreditamos que o momento atual é propício para investir no Small ao invés do Ibovespa. Historicamente, o índice teve um desempenho melhor que o Ibovespa e com perfil de risco muito similar”, defende a área de renda variável da Guide.

SMLL x IBOV

Na opinião dos analistas, os fatores que ajudaram a empurrar o Ibovespa para cima, como alta dos juros e das commodities, devem se esgotar em breve.

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Historicamente, o Ibovespa e o SMLL apresentaram desempenhos semelhantes. No entanto, o desempenho acumulado em doze meses mostra fortes distinções, chegando a uma diferença de mais de 30% entre os dois, destaca a Guide.

“Normalmente o Small costuma ter desempenho melhor quando a economia brasileira está crescendo mais rápido ou logo após o fim de crises no mercado financeiro (como logo após a crise de 2008 e crise de 2014/15). Já o Ibovespa costuma ter desempenho melhor principalmente em momentos de crise e quando o preço das commodities e a inflação está subindo, como aconteceu nos últimos meses”, explica.

O SMLL registrou desempenho ligeiramente superior desde o início da série histórica, em 2006, e com risco similar. O Ibovespa tem pagado mais dividendos, mas a Guide afirma que o gap em relação ao Índice Small Cap é pequeno.

Além disso, os dividendos das empresas que formam o Ibovespa são normalmente influenciados por produtores de commodities, que remuneram melhor os acionistas em momentos de preços elevados das commodities.

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Pode-se dizer, portanto, que um aspecto positivo do SMLL é a sua diversificação.

“Mais de 60% do Ibovespa está concentrado em três setores: financeiro (bancos), energia (petróleo) e materiais básicos (inclui siderurgia e mineração e papel e celulose, por exemplo). Já o Small é concentrado em empresas de consumo, tanto consumo cíclico (ou consumo ‘discricionário’) como consumo não-cíclico ou consumo básico (bens de primeira necessidade)”, lembra a Guide.

A corretora destaca ainda que o SMLL possui uma taxa de aluguel normalmente superior à do Ibovespa, o que acaba sendo positivo para investidores que não querem se desfazer das suas posições no curto prazo e podem alugar ações.

Como a Guide, outros especialistas apostam na volta das small caps.

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João Mamede, analista sênior de renda variável da AZ Quest, acredita que, com sinais de que a inflação está diminuindo, as empresas estarão situadas em um ambiente menos agressivo e devem começar a mostrar performances melhores.

Isso inclui os varejistas, para os quais o analista possui uma visão otimista.

“Muitas ações [de consumo e varejo] estão aquém do que a gente imagina que poderiam ‘performar’, justamente porque a economia ainda está andando mais devagar do que gostaríamos”, comenta.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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