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Por que Vale (VALE3), Usiminas (USIM5) e CSN Mineração (CMIN3) caem forte nesta terça-feira (17)?

17 jun 2025, 14:48 - atualizado em 17 jun 2025, 17:33
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Vale (VALE3) e outras mineradoras caem em bloco com minério de ferro; Usiminas (USIM5) também repercute rebaixamento pelo Itaú BBA (Imagem: Reuters)

As companhias de mineração operaram entre as maiores quedas do Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (17) na esteira do desempenho do minério de ferro. 

Os papéis da Vale  figuraram como a segunda ação mais negociada na B3 com mais de 43,5mil negócios. VALE3 encerrou a sessão com queda de 4,50%, a R$ 51,41 



As outras mineradoras também acompanham o tom negativo: CSN Mineração (CMIN3), por exemplo, registrou queda de 0,99%, a R$ 4,98.

A liderança da ponta negativa, porém, foi de Usiminas (USIM5) com recuo de 6,90%, a R$ 4,59. Além do minério, os papéis da mineradora mineira são pressionados pelo rebaixamento da recomendação das ações pelo Itaú BBA. 

O que derruba o minério de ferro hoje? 

Nesta terça-feira (17), o minério de ferro encerrou a sessão em tom negativo na China com dados da produção do aço bruto. O contrato mais líquido da commodity caiu 0,07%, a 699 yuans (US$ 97,30) a tonelada na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE), na China.

A produção média diária de aço, normalmente usada como indicador da demanda de minério de ferro, manteve-se firme na semana até 13 de junho, em torno de 2,42 milhões de toneladas, de acordo com dados da Mysteel.

Vale lembrar que, em maio, a produção de aço bruto da China caiu acentuadamente em comparação com o ano anterior, surpreendendo os analistas e mantendo as siderúrgicas “no caminho” para uma produção menor este ano, em linha com a pressão de Pequim para cortar a produção no setor.

Em linhas gerais, os cortes na produção podem prejudicar a demanda por minério de ferro, um dos principais ingredientes da fabricação de aço.

O enfraquecimento da commodity tem como pano de fundo as preocupações sobre da demanda do metal, em meio ao impasse nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China — que é o maior mercado da matéria-prima no mundo —, e a escalada de conflitos no Oriente Médio, que ofuscam os esforços do governo chinês em estimular a atividade econômica do país.

*Com informações de Reuters

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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