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Porto Seguro: compra de fatia na Petlove tornou ação atraente de novo

20 abr 2021, 9:40 - atualizado em 20 abr 2021, 9:40
Porto Seguro
O BTG está ainda mais positivo com a ação da Porto Seguro, que virou top pick no setor (Imagem: Porto Seguro/LinkedIn)

O BTG Pactual (BPAC11) revisou a recomendação da Porto Seguro (PSSA3) para compra, com preço-alvo de R$ 68, após o anúncio de aquisição de 13,5% da Petlove. De acordo com o banco, a empresa confirmou o que já vinha sinalizando ao longo dos últimos meses: ela quer ser mais do que “apenas” uma seguradora.

“Tal transação confirma a nova narrativa que o presidente Bruno Garfinkel e o CEO (e o novo diretor de RI) Roberto Santos vêm tentando transmitir desde o final do ano passado: a saber, que a Porto quer acelerar e usar o poder de sua marca para impactar muito mais pessoas”, afirmaram os analistas Eduardo Rosman e Ricardo Cavalieri, em relatório divulgado ontem.

O BTG está ainda mais positivo com a ação da Porto Seguro, que virou top pick no setor. Com a Selic em alta e a imposição de restrições de deslocamento em São Paulo em março e abril, o banco enxerga riscos de alta para as estimativas do consenso.

“Estamos 13% acima do consenso para o LPA [lucro por ação] de 2021)”, disseram Rosman e Cavalieri.

A Porto Seguro assinou na sexta-feira, por meio da sua subsidiária Porto Serviços, um acordo para a aquisição de 13,5% de participação na Petlove. Em troca, a Porto Serviços passará o controle da Health for Pet para a Petlove.

O acordo também contempla a criação de uma nova marca, a Porto.Pet, que substituirá a Health for Pet e passará a integrar o ecossistema Petlove.

O BTG destacou a liderança da Petlove no segmento pet e o pioneirismo da empresa no mercado de pet online.

“Com um crescimento de vendas de 66% ano a ano, alcançou receita bruta de R$ 511 milhões em 2020, com assinatura respondendo por mais de 60% das vendas, e a empresa espera atingir R$ 900 milhões em 2021”, comentaram os analistas.

A Porto.Pet conta com uma carteira de seguros de 41 mil vidas e, pelos cálculos do BTG, está avaliada em torno de R$ 400 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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