Comprar ou vender?

Positivo (POSI3): Por que ação dispara 18% nesta quarta; hora de comprar?

22 mar 2023, 11:31 - atualizado em 22 mar 2023, 11:31
Positivo
BTG segue com recomendação de compra para as ações da Positivo, com preço-alvo de R$ 17. (Imagem: Positivo/Youtube)

As ações da Positivo Tecnologia (POSI3) disparavam 18,66% por volta das 11h desta quarta-feira (22), a R$ 7,82, em reação ao balanço do quarto trimestre. Os papéis, no entanto, acumulam queda de 11% nos últimos 12 meses.

Analistas destacaram que a empresa conseguiu apresentar bons números em diferentes segmentos, apesar da divisão de varejo ter registrado um desempenho mais fraco em meio em um cenário de altas taxas de juros e inflação elevada.

O BTG Pactual disse ter uma visão positiva sobre a Positivo por causa da liderança da companhia no nicho de baixo custo para computadores e celulares e por conta da forte posição em contratos com órgãos públicos. A empresa, lembrou o banco, tem um pipeline de mais de R$ 5,7 bilhões em leilões públicos a partir do quarto trimestre.

Luiz Guanais e equipe também chamaram a atenção para projetos na frente de inteligente artificial (AI), Positivo as a Service, servidores e produtos educacionais, em um reflexo da estratégia da empresa dos últimos anos com o declínio dos computadores pessoais.

O BTG segue com recomendação de compra para as ações da Positivo, com preço-alvo de R$ 17, após a empresa reportar lucro líquido de R$ 136,9 milhões no quarto trimestre de 2022, em uma alta de 227,1% ante igual intervalo de 2021.

O resultado foi impulsionado pelos projetos de maior complexidade com margens elevadas, assim como as vendas de commercial, segmento que engloba vendas para empresas e instituições públicas. O segmento commercial e projetos especiais também impulsionaram a receita líquida.

No comentário de resultados, a Positivo destacou o aumento do retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês), que atingiu 30,8%.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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