Internacional

Postulantes para suceder Jacinda Ardern na Nova Zelândia têm de apresentar candidaturas até sábado

20 jan 2023, 9:58 - atualizado em 20 jan 2023, 9:58
Jacinda Ardern
Ardern, de 42 anos, disse na quinta-feira que “não tinha mais nada no tanque” para continuar liderando o país e que renunciará até o início de fevereiro e não buscará a reeleição (Imagem: Dean Lewins/Pool via REUTERS)

As indicações de candidatos para substituir Jacinda Ardern como premiê da Nova Zelândia devem ser apresentadas até as 9h de sábado, no horário local, antes da votação para a liderança no domingo, disse o líder-assistente do Partido Trabalhista em um comunicado por e-mail nesta sexta-feira.

Ardern, de 42 anos, disse na quinta-feira que “não tinha mais nada no tanque” para continuar liderando o país e que renunciará até o início de fevereiro e não buscará a reeleição.

Seu partido tem tido problemas nas pesquisas, com um levantamento do Sindicato dos Contribuintes-Curia divulgado nesta sexta-feira exibindo dados anteriores ao anúncio de Ardern, que viu a popularidade do partido cair para 31,7%, enquanto o Partido Nacional da Nova Zelândia, da oposição, obteve apoio de 37,2% dos entrevistados.

Não há um sucessor claro para Ardern e comentaristas apontam vários ministros como possíveis candidatos para o cargo, incluindo Chris Hipkins, o ex-ministro da Covid-19 e atual ministro da Educação e Polícia, a atual ministra da Justiça, Kiri Allan, e o ministro dos Transportes, Michael Wood.

Hipkins disse ao veículo de notícias Newshub nesta sexta-feira que espera que os legisladores trabalhistas cheguem a um consenso sobre um novo candidato, mas se recusou a dizer se planeja concorrer.

Ardern disse à imprensa no aeroporto de Napier nesta sexta-feira que pretente permanecer neutra durante a eleição.

“Acho que o mais importante é nos concentrarmos no processo”, disse ela.

Se um candidato não conseguir obter dois terços dos votos disponíveis no domingo, a disputa pela liderança será decidida por todos os membros do partido.

O líder-assistente do Partido Trabalhista, Duncan Webb, disse em comunicado que, para ser indicado, um candidato deve ter o apoio de pelo menos sete parlamentares e que sua indicação deve ser recebida antes do prazo.

O vencedor se tornará primeiro-ministro até a próxima eleição geral. O mandato de Ardern como líder terminará no máximo em 7 de fevereiro e uma eleição geral será realizada em 14 de outubro.

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