Economia

Potência em ascensão: o pequeno país sul-americano que vai crescer 4 vezes mais que o Brasil em 2025

15 out 2025, 15:16 - atualizado em 15 out 2025, 14:18
Guiana
A antiga colônia britânica tornou-se uma grande produtora de petróleo praticamente da noite para o dia (Imagem: iStock/Leonid Andronov)

Um país que até pouco tempo atrás mal era mencionado nas aulas de geografia agora desponta, com ampla vantagem, como o destaque do crescimento econômico na América do Sul.

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Trata-se da Guiana, o terceiro menor país do subcontinente, que vive um boom econômico impulsionado pelas recentes descobertas de campos de petróleo.

De acordo com projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional), a economia guianense deve crescer 10,3% em 2025. Para comparação, a estimativa do fundo para o Brasil é de 2,5% — quatro vezes menos.

Desde 2020, o país registra taxas de expansão que fariam inveja até à China, que tem enfrentado períodos de desaceleração nos últimos anos. Em 2022, o PIB da Guiana chegou a disparar 63%.

Boom do petróleo

A antiga colônia britânica tornou-se uma grande produtora de petróleo praticamente da noite para o dia. Até 2019, a Guiana não produzia sequer uma gota do combustível.

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Atualmente, o país extrai cerca de 650 mil barris por dia (bpd) e espera mais do que dobrar esse volume nos próximos anos.

Em setembro, o governo aprovou uma nova licença de exploração para o projeto marítimo Hammerhead, que será operado pela americana ExxonMobil (XOM).

Segundo o Ministério de Recursos Naturais da Guiana, quando o desenvolvimento do campo Hammerhead for concluído, em 2029, a produção nacional deverá alcançar 1,5 milhão de barris por dia.

Venezuela de olho

O ritmo acelerado de crescimento despertou o interesse — e a tensão — do vizinho. A Venezuela chegou a aprovar uma lei que transforma a vasta região de Essequibo em um dos 24 estados do país.

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Em março, o presidente Nicolás Maduro voltou a ameaçar a Guiana, afirmando que o país terá de “aceitar a soberania da Venezuela”.

Com tamanha riqueza em jogo, os Estados Unidos (EUA) já deixaram claro que não pretendem assistir passivamente.

“Se atacassem a Guiana ou a ExxonMobil, seria um dia muito ruim, uma semana muito ruim para eles. Não terminaria bem”, afirmou um alto funcionário americano em coletiva de imprensa.

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