Comprar ou vender?

Potencial de alta de 68%: Queda do Magalu (MGLU3) abre oportunidade; três casas recomendam compra

10 maio 2024, 19:30 - atualizado em 10 maio 2024, 17:30
magazine luiza
Magazine Luiza reverte prejuízo e reporta lucro no primeiro trimestre de 2024 (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O Magazine Luiza (MGLU3) virou o jogo no primeiro trimestre de 2024 (1T24) e encerrou o período com lucro líquido ajustado de R$ 29,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 391,2 milhões do mesmo período do ano passado.

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Analistas da Genial Investimentos, BTG Pactual e BB Investimentos contam com recomendação de compra para as ações da varejista, que despencaram no pregão desta sexta-feira (10), com queda de 7,78%, a R$ 1,54.

A cifra divulgada pela companhia ficou acima das expectativas de analistas da Genial, por exemplo, que esperavam lucro de R$ 19 milhões. A casa avalia que já é possível ver os efeitos positivos da mentalidade de que o crescimento da empresa não deveria vir a qualquer custo.

“Pelo 2º trimestre consecutivo, Magalu apresentou uma margem Ebtida ajustado acima do patamar de 7,0% e lucro líquido − vale destacar que o 1º trimestre do ano não costuma ser um período que traz grande alavancagem operacional para o setor e, ainda assim, a companhia tem mostrado a sua racionalidade em se manter rentável e a sua capacidade em repassar preço”, dizem Iago Souza e Nina Mirazon, que assinam relatório.

  • Magazine Luiza deu a volta por cima? Varejista finaliza o 1T24 no lucro, revertendo o prejuízo do ano anterior. O que fazer com MLGU3 agora? Confira a recomendação do chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, em participação inédita no Giro do Mercado: 

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A Genial gostou dos resultados da varejista e elevou a recomendação para compra, com um preço-alvo de R$ 2,60, potencial de alta de 68% em relação ao fechamento do pregão de quinta-feira (9).

“E se? E se déssemos um voto de confiança a essa tese de crescimento no e-commerce? Negociando a 28,0x P/E 24E e 15,0x P/E 25E, não é um valuation “barato”, mas pode trazer um bom potencial de risco e retorno à carteira (em doses comedidas)”, avaliam os analistas.

Genial não está sozinha, BTG e BB também indicam compra

Georgia Jorge, do BB Investimentos, avalia os números como positivos, com destaque para o aumento de margem bruta e Ebtida, além de resultado líquido positivo, mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco.

A analista do BB destaca que as ações MGLU3 apresentam queda superior a 20% desde o início do ano, seguindo o mesmo movimento que outros papéis mais cíclicos do Ibovespa, que foram afetados pela abertura da curva de juros doméstica.

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“Entretanto, em nossa opinião, entendemos que a companhia tem apresentado bons números e uma estratégia consistente com foco no aumento de lucratividade e margens, não apenas de vendas. Nesse contexto, mantemos nosso preço-alvo para o final de 2024 em R$ 3,68 e a recomendação de Compra“, defende.

O BTG Pactual destaca que a companhia relatou lucro líquido em meio a um cenário difícil para o comércio eletrônico, parcialmente compensado por uma tendência de melhora em sua operação de lojas físicas.

O banco avalia que a rentabilidade do Magazine Luiza foi o destaque, devido às maiores receitas de serviços e uma abordagem mais racional. A recomendação para Magalu é de compra, com preço-alvo de R$ 4.

Ainda, os analistas do BTG esperam que a empresa se beneficie de melhores condições macro com efeitos encorajadores no primeiro trimestre, uma abordagem mais racional, e sua multicanalidade de modelo de negócios para alavancar a operação do marketplace, enquanto a rentabilidade e o FCF (fluxo de caixa) devem ser destaques positivos nos próximos trimestres.

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Os números do Magazine Luiza no 1º tri de 2023

A companhia encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 29,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 391,2 milhões do mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (09).

Ebitda, que mede o resultado operacional, disparou 111,3%, a R$ 684 milhões, enquanto a margem Ebitda somou 7,4%, a maior em quatro anos.

Já o Ebitda ajustado também subiu, embora em menor ritmo. O indicador somou R$ 687 milhões, alta de 53,5%. Segundo Rossini, trata-se de uma expansão histórica, já que o primeiro trimestre, sazonalmente, é mais fraco devido ao pagamento de fornecedores.

receita líquida ficou estável em R$ 9,2 bilhões, alta de 1,9%, por outro lado.

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Nos últimos 12 meses, a geração de caixa operacional atingiu R$ 2,7 bilhões, mais que o dobro do total registrado no ano anterior.

*Com Renan Dantas 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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