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Potencial de crescimento da Orizon (ORVR3) começa a se materializar, diz XP; preço-alvo sobe a R$ 40

28 mar 2022, 12:32 - atualizado em 28 mar 2022, 12:32
XP Inc Orizon
A XP analisa que a Orizon tem potencial de ganhos adicionais de até R$ 16 milhões (Imagem: Reprodução/ Facebook da XP)

A XP elevou o preço-alvo das ações da Orizon (ORVR3) de R$ 30 para R$ 40, além de ter mantido recomendação de compra.

A elevação ocorre após a incorporação das aquisições recentes (UPI Aterros e aterro sanitário em Cuiabá), além de preços de crédito de carbono mais altos e aumento nos preços de energia na WtE Barueri.

Segundo o relatório divulgado na semana passada, tais fatores contribuíram para a manutenção de uma visão otimista da companhia.

Desde o fim de 2020, a Orizon realizou duas aquisições relevante. A empresa venceu o leilão de aquisição da UPI Aterros, contendo sete aterros e uma unidade de coprocessamento, e comprou aterro sanitário em Cuiabá.

Com os novos ativos, a empresa mais que dobrou seu tamanho, com o volume de resíduos chegando a aproximadamente 10.000kton por ano.

Créditos de carbono

Além das aquisições positivas, a XP lembra que, no ano passado, a Orizon vendeu 1,57 milhão de toneladas de crédito de carbono por R$ 44 milhões, ou US$ 5/tonelada, com um potencial de remuneração adicional de R$ 16 milhões, o que elevaria o preço para US$ 7/tonelada.

Os preços superaram as estimativas da corretora, que tinha uma premissa de preço de US$ 2,30/tonelada. Segundo os analistas, a Orizon executou uma estratégia de venda bem-sucedida ao aguardar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 (Cop26) para aumentar os preços dos créditos de carbono.

Para completar, a corretora crê que a elevação dos preços de energia da WtE Barueri contribui para o cenário animador.

Por que apostar na Orizon?

A XP cita a aprovação do “Novo Marco Regulatório do Saneamento” (Lei 14.026/2020) como uma abertura de caminhos para empresas como a Orizon, por estimular condições regulatórias mais rígidas a governos quanto à gestão de resíduos.

Além disso, a corretora caracteriza a empresa como um modelo de negócios “resiliente” e de posição geográfica estratégica, com estrutura de receitas previsível e grande potencial de crescimento orgânico.

Segundo a XP, procedimentos rigorosos de licenciamento ambientais necessários para a entrada de novos players no mercado também são um ponto a favor para a empresa.

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Estagiária
Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.
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Graduanda em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, com enfoque acadêmico em Finanças Públicas. Tem experiência em empreendedorismo e novos negócios, tendo atuado na aceleradora de startups FGV Ventures. Participou da produção de podcasts sobre políticas públicas e atualidades, como "Dos dois lados da rua", "Rádio EPEP" e "Impacto FGV EAESP Pesquisa". Atuou como repórter na revista estudantil Gazeta Vargas.
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