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PPI: Preços ao produtor dos EUA têm queda inesperada em abril

15 maio 2025, 10:49 - atualizado em 15 maio 2025, 10:49
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O Índice de Preços ao Produtor (PPI) nos Estados Unidos registrou uma queda inesperada de 0,5% em abril (Imagem: REUTERS/Carlos Barria/File photo)

O Índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos (EUA) tiveram queda inesperada em abril, uma vez que o custo dos serviços teve o maior recuo desde 2009, pressionado pela demanda fraca por viagens aéreas e acomodações em hotéis.

O índice de preços ao produtor para a demanda final caiu 0,5% no mês passado, depois de estabilidade em março em dado revisado para cima, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (15).

Economistas consultados pela Reuters previram alta de 0,2% do índice, depois de queda de 0,4% relatada anteriormente em março. Nos 12 meses até abril, os preços ao produtor aumentaram 2,4%, de 3,4% em março.

A política comercial protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, a repressão à imigração, bem como as referências ao Canadá como o 51º Estado e o desejo de adquirir a Groenlândia contribuíram para uma queda acentuada nas viagens turísticas, prejudicando as vendas de passagens aéreas e as reservas de hotéis.

Os preços dos serviços no atacado caíram 0,7%, a maior queda desde que o governo começou a acompanhar essa série em dezembro de 2009, depois de aumento de 0,4% em março.

Um recuo de 1,6% nos serviços comerciais, que medem as mudanças nas margens recebidas pelos atacadistas e varejistas, foi responsável por mais de dois terços da queda dos custos nos serviços. Os preços de quartos de hotéis caíram 3,1%, depois de recuo de 0,5% em março. As taxas de administração de portfólio caíram 6,9%, enquanto as tarifas aéreas recuaram 1,5%.

As taxas de administração de portfólio, as acomodações em hotéis e as tarifas aéreas estão entre os componentes que entram no cálculo do núcleo do índice de preços PCE, uma das medidas de inflação monitoradas pelo Federal Reserve para sua meta de 2%.

Os mercados financeiros esperam que o banco central dos EUA retome os cortes da taxas de juros em setembro, embora alguns economistas acreditem que o Fed possa esperar até dezembro.

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reuters@moneytimes.com.br
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