Economia

PPI: Preços da indústria caem 0,85% em outubro e registram menor patamar acumulado desde junho de 2020, aponta IBGE

29 nov 2022, 9:30 - atualizado em 29 nov 2022, 9:54
Indústria Carro Elétrico
O índice acumulado em 12 meses chegou ao menor nível em quase dois anos e meio, quando foi registrada alta acumulada de 6,38% em junho de 2020. (Imagem: Shutterstock/Nataliya Hora)

No mês de outubro, o Índice de Preços ao Produto (IPP) recuou 0,85% frente à setembro. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (29), o acumulado no ano chegou a 5,04% e o acumulado em 12 meses, a 6,50%.

O índice acumulado em 12 meses chegou ao menor nível em quase dois anos e meio, quando foi registrada alta acumulada de 6,38% em junho de 2020.

A variação de preços repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 0,78% em bens de capital, -1,66% em bens intermediários e 0,19% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de 0,39%, e bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,15%.

Em outubro, as quatro maiores variações no período foram em: outros produtos químicos (-4,58%); indústrias extrativas (-3,44%); madeira (-2,39%); e refino de petróleo e biocombustíveis (-1,40%). Das 24 atividades analisadas, 12 registraram tiveram variações positivas de preço ante o mês anterior.

O IPP das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Indústrias

Os preços das indústrias extrativas caíram pelo quinto mês consecutivo. Em outubro, a variação foi de -3,44%. Nesses cinco meses, a queda foi de 22,80%. Já o setor de alimentos variaram em -0,41%, o terceiro mês consecutivo com variação negativa – desde 2017 (primeiro entre janeiro e abril, depois entre junho e setembro) não houve um período de variação negativa acima de dois meses consecutivos.

Em refino de petróleo, os preços do setor variaram -1,40%, terceiro resultado negativo consecutivo. Nesses três meses, o recuo de preços foi de 14,51%, e o acumulado no ano atingiu 16,26% (ante 60,40% no mesmo mês do ano anterior).

Os preços da indústria química, no mês de outubro, caíram 4,58%, a sexta variação negativa no ano e a terceira mais intensa em toda a série da pesquisa. Já no setor de metalurgia, a variação de preços da atividade foi de -0,58%, sétima negativa no ano.

Por fim, o segmento de veículos automotores subiu 0,38% em outubro. Trata-se do 28º resultado positivo consecutivo neste indicador, acumulando um aumento de 33,00%. Durante esse intervalo, o setor tem sido impactado por aumentos de custos em sua cadeia produtiva, em especial de insumos eletrônicos, por conta da crise de semicondutores, o que ajuda a explicar os maiores preços observados no período.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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