PPSA vê potencial de mais óleo que o previsto em leilão do pré-sal inédito em dezembro

A estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) vê potencial para que os ativos em oferta em um leilão inédito de áreas do pré-sal, em 4 de dezembro, tenham mais petróleo do que o previsto inicialmente, disseram representantes da companhia nesta segunda-feira.
Tal perspectiva deverá ser contemplada no edital do certame, no qual serão disputadas áreas não contratadas de jazidas já em produção, um fator que reduz o risco para os investidores.
O documento será publicado em outubro, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
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O certame oferecerá ao mercado a totalidade da participação da União nessas áreas, que hoje corresponde a 3,5% em Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu.
A diretora técnica da PPSA, Tabita Loureiro, disse que as regras têm como objetivo trazer maior transparência para o certame e também mais atratividade para os investidores.
Além dos executivos da PPSA, estiveram presente no evento representantes de empresas que já estão nas áreas, como Petrobras e Shell, e de outras que ainda não participam nesses ativos, como Ecopetrol, BP, Petronas, Qtar Petroleum.
Os valores mínimos a serem cobrados de cada área também serão anunciados quando for publicado o edital.
Caso a perspectiva de que tais áreas tenham mais petróleo que o previsto se confirme posteriormente, os vencedores no leilão poderão ter uma participação na jazida elevada, mediante pagamentos adicionais no futuro.
O edital do leilão também poderá prever diferentes cenários para o preço do petróleo e prever cobranças adicionais dos investidores caso o barril fique acima do previsto no futuro.
A PPSA deverá realizar um roadshow para apresentar o leilão nos Estados Unidos e na Europa.