Economia

PPSA vê potencial de mais óleo que o previsto em leilão do pré-sal inédito em dezembro

01 set 2025, 18:59 - atualizado em 01 set 2025, 18:59
Pré-Sal petróleo
(Imagem: REUTERS/Jamil Bittar)

A estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) vê potencial para que os ativos em oferta em um leilão inédito de áreas do pré-sal, em 4 de dezembro, tenham mais petróleo do que o previsto inicialmente, disseram representantes da companhia nesta segunda-feira.

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Tal perspectiva deverá ser contemplada no edital do certame, no qual serão disputadas áreas não contratadas de jazidas já em produção, um fator que reduz o risco para os investidores.

O documento será publicado em outubro, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

O certame oferecerá ao mercado a totalidade da participação da União nessas áreas, que hoje corresponde a 3,5% em Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu.

A diretora técnica da PPSA, Tabita Loureiro, disse que as regras têm como objetivo trazer maior transparência para o certame e também mais atratividade para os investidores.

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Além dos executivos da PPSA, estiveram presente no evento representantes de empresas que já estão nas áreas, como Petrobras e Shell, e de outras que ainda não participam nesses ativos, como Ecopetrol, BP, Petronas, Qtar Petroleum.

Os valores mínimos a serem cobrados de cada área também serão anunciados quando for publicado o edital.

Caso a perspectiva de que tais áreas tenham mais petróleo que o previsto se confirme posteriormente, os vencedores no leilão poderão ter uma participação na jazida elevada, mediante pagamentos adicionais no futuro.

O edital do leilão também poderá prever diferentes cenários para o preço do petróleo e prever cobranças adicionais dos investidores caso o barril fique acima do previsto no futuro.

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A PPSA deverá realizar um roadshow para apresentar o leilão nos Estados Unidos e na Europa.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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