Banco Central

Prazo de implementação do open finance foi curto, diz diretor do BC

25 maio 2022, 19:21 - atualizado em 25 maio 2022, 19:21
Banco Central, juros, selic, copom
Os prazos foram de certa forma audaciosos aqui no mercado brasileiro (Imagem: Banco Central/Antônio Cruz)

O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Damaso, afirmou nesta quarta-feira que os prazos para a implementação do open finance no Brasil foram curtos considerando a amplitude do programa, mas ele comemorou a aceitação no país do sistema que permite o compartilhamento consentido de dados de clientes de instituições financeiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo Damaso, até o momento foram registrados 5 milhões de autorizações para o compartilhamento de dados e há um total de cerca de 800 instituições participando do ecossistema do open finance, o que ele classificou como um “caminho sem volta”.

“Os prazos foram de certa forma audaciosos aqui no mercado brasileiro. A gente colocou um período muito mais curto do que a gente observou em outros países para um modelo que era muito mais amplo”, disse Damaso ao participar do evento “Digital Money Meeting”.

“Hoje com certeza é um sucesso, mas a gente tem que reconhecer que o prazo foi curto”, afirmou, acrescentando que a pandemia trouxe desafios adicionais às instituições financeiras nesse processo.

A implementação do open finance começou oficialmente em fevereiro de 2021, quando as instituições financeiras passaram a ter que disponibilizar de forma mais ampla informações sobre as características e preços dos seus produtos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Banco Central Selic
Mas com certeza vão surgir inúmeros novos serviços que sequer o cidadão vai saber que aquilo é fruto do projeto de open finance (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

As fases seguintes do sistema, que inicialmente vinha sendo chamado pelo BC de open banking, envolveram a autorização para o compartilhamento de dados dos clientes de serviços financeiros, incluindo seguros e câmbio, e a possibilidade de usuários do Pix fazerem pagamentos por meio de aplicativos que não sejam do seu banco de origem, como em lojas de e-commerce.

Para Damaso, as novidades trazidas pelo open finance que tendem a ter maior apelo para os consumidores em um primeiro momento são a integração dos dados, que permite a visualização completa da situação financeira em um único ambiente, e o processo de inicialização de pagamentos fora da plataforma do banco do consumidor.

“Mas com certeza vão surgir inúmeros novos serviços que sequer o cidadão vai saber que aquilo é fruto do projeto de open finance, mas vão trazer muitos benefícios para ele.”

Para o diretor, assim que os novos produtos ganharem visibilidade, os números de adesões vão “explodir”, em processo que deve ser puxado pelas demandas das pessoas jurídicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Entre para o nosso Telegram!

Faça parte do grupo do Money Times no Telegram. Você acessa as notícias em tempo real e ainda pode participar de discussões relacionadas aos principais temas do Brasil e mundo. Entre agora para o nosso grupo no Telegram!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar