Tecnologia

Precisa de um braço extra? Tecnologia do ‘Dr. Octopus’ já existe; veja vídeos e fotos

20 maio 2023, 13:00 - atualizado em 19 maio 2023, 14:52
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A ideia é construir um “corpo libertador” que possa se adaptar à uma sociedade superinteligente (JIZAI/Reprodução)

Quem já pensou em ter um braço, ou perna a mais para conseguir dar conta de afazeres, agora pode tornar o sonho realidade, e ainda controlar como se fizesse parte do próprio corpo. A tecnologia de membros mecânicos que fazem uso de inteligência artificial, similar a do vilão do homem-aranha, ‘Dr. Octopus’, está bastante avançada no Japão.

O projeto, que teve início em 2017, mas avançou de forma mais rápida no final do ano passado, separa cinco grupos que estudam diferentes meios e pontos específicos da tecnologia. Entre eles, como ensinar aos membros sobre movimentos humanos, impactos psicológicos no usuário e até integrações neuronais.

O objetivo final é unificar os resultados na criação de uma sociedade com múltiplos membros removíveis e integrados ao corpo humano. Conforme define a imagem, a ideia é poder lavar louça enquanto seca, cortar cenoura enquanto pica cebola.

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(Imagem: JIZAI/Reprodução)

É claro que, na realidade, as implicações pensadas para a tecnologia podem ser muito maiores, como auxílio a cirurgiões, trabalhadores de campo e até mesmo uma extensão sem fio de um membro, fora do corpo.

O JIZAI Body Project, chamou a tecnologia de  “Jizaika”. Confira o trailer da tecnologia desenvolvida pelo projeto:

Me empresta seu braço? Inteligência artificial em membros mecânicos compartilhados

O termo foi criado para classificar a tecnologia que permite com que os humanos se integrem de forma quase orgânica às máquinas e fiquem livres de limitações. A integração é feita por meio de robôs e inteligência artificial.

A ideia é construir um “corpo libertador” que possa se adaptar a uma sociedade superinteligente. O projeto ressalta por diversas vezes a intenção de “manter o senso de autoconsciência” e “ampliar significativamente a possibilidade de ações humanas.”

O senso de autoconsciência é uma parte interessante, já que em comparação com a ficção, o vilão do homem-aranha é controlado mentalmente por seus braços mecânicos. No filme, a inteligência artificial contida nos membros robóticos assume o controle do corpo de um cientista.

“Para realizar o conceito de corpo JIZAI, usamos robótica assistiva, computação vestível, decodificação de informações cerebrais, aprendizado de máquina, realidade virtual, etc”, afirma o projeto.

A pesquisa é realizada por um conglomerado de Universidades e centros de pesquisa do país, como a Japan Science and Technology Agency (JST), The University of Tokyo, Waseda University, Keio University, S Care Design Lab e outras.

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Quem procura acha; quais seriam os efeitos psicológicos?

“A pesquisa examinará as mudanças da mente e da sociedade no corpo JIZAI em sociedades reais e virtuais.”

A declaração acima vem do site oficial do projeto JIZAI. Por meio de estudos no metaverso, e em sociedades controladas, o projeto vai buscar avaliar as mudanças psicológicas na utilização da tecnologia.

Não apenas impactos nos seres-humanos, como também nos membros mecânicos. Essa análise, na realidade, será destinada a um dos cinco grupos responsáveis pela construção do resultado final.

O grupo dois realizará tanto experimentos em pequena escala em laboratórios quanto verificações em larga escala, ou seja, em uma sociedade real, e também em um ambiente virtual.

“As descobertas sobre as respostas psicológicas e as mudanças explícitas e implícitas do comportamento dos usuários serão analisadas com outros grupos para aperfeiçoamento do sistema corporal JIZAI”, descreve.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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