AgroTimes

Precisamos falar de Petrobras (PETR4) se petróleo subir. Gasolina subirá na mesma velocidade da queda?

24 ago 2022, 9:31 - atualizado em 24 ago 2022, 9:53
Agronegócio Agricultura Cana-de-Açúcar Etanol
Comércio de etanol depende muito das condições impostas à gasolina pela Petrobras (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Tudo ainda é muito incerto por todos os prismas que influem nos preços do petróleo, principalmente quando há a Opep ou a Opep+ (produtores tradicionais mais Rússia) no meio e o Federal Reserve (Fed) pairando em volta.

Mas os produtores de etanol e açúcar devem estar monitorando o cenário e se perguntando se a régua da Petrobras (PETR4) vai mudar de lado com a mesma velocidade com que reduziu a gasolina se e quando o óleo voltar a subir, sobretudo com as eleições chegando e o presidente Jair Bolsonaro vendo certo reforço nas pesquisas eleitorais.

Na expectativa, há os produtores de petróleo ameaçando segurar o bombeamento caso os preços voltem a ficar mais fracos, os estoques dos Estados Unidos dão sinais de queda e ainda se aposta que o Fed possa se mostrar menos agressivo no aumento dos juros a partir do discurso de Jerome Powell em Jackson Hole, depois de amanhã.

Ontem, o barril em Londres saltou mais de 4%, a US$ 100, e a estatal ainda tinha folga de cerca de 2% para reduzir a gasolina na refinaria, ou seja, a paridade com o preço internacional estava acima, de acordo com a Abicom.

Nesta quarta (24), a valorização prossegue – 0,78%, US$ 101, às 9h30 (Brasília) – e acima de US$ 102 começa a virar para defasagem no preço praticado nas refinarias.

O câmbio, com alguma pressão sobre o dólar, ainda é fator contenção, lembra o presidente da entidade dos importadores, Sérgio Araújo.

Quando o petróleo desceu abaixo de US$ 100, até mínimas pré-Ucrânia, a estatal cortou três vezes seguidas os preços praticados às distribuidoras. Na semana passada, segundo a ANP, o valor médio na bomba brasileira ficou em R$ 5,40, em recuo de 5,92%.

Mais o impacto da redução do ICMS para 18% na faixa limite para os estados.

Na mesma semana, o etanol hidratado desidratou 7,65% na usina, depois de aproximadamente 4,5% de baixa acumulada entre o dia 1º e 12 de agosto. Nas distribuidoras os cortes diários foram drásticos e prosseguem desde segunda (22).

Já nos postos, a desvalorização do litro foi de 5,07% de 15 a 19, ao preço médio de R$ 4,680, sendo em São Paulo praticado em torno de R$ 3,89.

Siga o Money Times no Instagram!

Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Sete dias por semana e nas 24 horas do dia, você terá acesso aos assuntos mais importantes e comentados do momento. E ainda melhor, um conteúdo multimídia com imagens, vídeos e muita interatividade, como: o resumo das principais notícias do dia no Minuto Money Times, o Money Times Responde, em que nossos jornalistas tiram dúvidas sobre investimentos e tendências do mercado, lives e muito mais… Clique aqui e siga agora nosso perfil!

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar