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Preço-alvo da Vale é cortado pelo BB Investimentos, devido à maior aversão ao risco

29 abr 2020, 15:01 - atualizado em 29 abr 2020, 15:01
Vale
Empreender é perigoso: para atrair investidores, é preciso oferecer um retorno maior (Imagem: Vale/Instagram)

O BB Investimentos cortou o preço-alvo da Vale (VALE3) de R$ 68 para R$ 59, e das ADRs (American Depositary Receipts) da empresa negociadas na Bolsa de Nova York de US$ 17 para US$ 12. A recomendação, contudo, permanece em outperform, ou seja, desempenho esperado acima da média do mercado.

Gabriela Cortez e Victor Penna, que assinam o relatório da gestora do Banco do Brasil (BBAS3), explicam que a revisão foi baseada na incorporação de novas estimativas de produção, custo e capex (orçamento para investimentos) divulgadas pela Vale, junto com os números do primeiro trimestre.

Outro fator que pesou no corte do preço-alvo foi a consideração de um maior custo de capital para o acionista, a fim de refletir a maior aversão ao risco, diante da deterioração da economia. O WACC (custo médio de capital ponderado) considerado para a conta é de 14,3%, com taxa de 3% para a perpetuidade.

Voo para a qualidade

O BB Investimentos também reduziu a taxa livre de risco para 2,3%, “devido ao movimento de ‘flight to quality’ (fuga para ativos de menor risco), com a respectiva redução dos retornos esperados”.

Já pela manhã, os relatórios publicados por outros analistas afirmavam que o balanço do primeiro trimestre, divulgado ontem à noite (28), mostrava que a Vale viveu um trimestre abaixo de seu potencial. Os analistas, contudo, deram um voto de confiança à mineradora.

Os investidores parecem acompanhar a boa vontade dos analistas. As ações da Vale operam com forte alta nesta quarta-feira (29). Por volta das 14h53, os papéis subiam 4,71%, para R$ 46,71. Já o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3) subia 2,06% e marcava 82.988 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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