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Preço do aluguel residencial fica acima da inflação em abril, mostra FipeZAP

20 maio 2025, 7:30 - atualizado em 19 maio 2025, 14:19
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Preço do aluguel residencial fica acima da inflação em abril (Imagem: Canva Pro / Montagem: Bruna Martins)

Os preços dos aluguéis residenciais mantiveram o ritmo de aceleração em abril de 2025, com alta de 1,25%, segundo dados do Índice FipeZAP. Essa foi a maior variação mensal desde o início do ano, superando tanto a inflação medida pelo IPCA (+0,43%) quanto pelo IGP-M (+0,24%) no mesmo período.

Entre os 36 municípios monitorados pelo indicador, 34 registraram aumento nos valores, incluindo 22 capitais. As maiores altas foram observadas em:

  • Aracaju (+2,84%);
  • Teresina (+2,46%);
  • Cuiabá (+2,40%).

Já São Paulo, maior mercado imobiliário do país, teve avanço mais moderado, de 1,04%.

Aluguel acima da inflação

De janeiro a abril, os preços dos aluguéis residenciais acumulam alta de 4,51%, acima da variação do IPCA (+2,48%) e do IGP-M (+1,23%) no mesmo período.

Aracaju (+10,33%), Campo Grande (+9,11%) e Manaus (+8,10%) lideram o ranking no ano, enquanto a única capital com queda nos valores da locação é Brasília, com recuo de 1,48% na parcial de 2025.

Nos últimos 12 meses, o valor médio dos aluguéis residenciais subiu 12,77%, mais que o dobro da inflação oficial (+5,53%).

As capitais com as maiores valorizações foram:

  • Salvador (+30,46%);
  • Porto Alegre (+24,22%);
  • Campo Grande (+22,75%).

São Paulo tem o aluguel mais caro do Brasil

Em abril, o preço médio do aluguel nas cidades analisadas foi de R$ 48,66 por metro quadrado.

Imóveis de um dormitório seguem com o valor mais elevado (R$ 65,59/m²), enquanto unidades com três dormitórios registraram a menor média, de R$ 41,45/m².

Entre as capitais, São Paulo lidera o ranking, com R$ 60,45/m², seguida por Belém (R$ 58,20/m²) e Recife (R$ 57,74/m²).

Rentabilidade abaixo de outras aplicações financeiras

Apesar da alta, a rentabilidade média do aluguel residencial, estimada em 5,92% ao ano até abril, continua abaixo de aplicações financeiras conservadoras. A título de comparação, o Tesouro Selic — que acompanha a taxa básica de juros — oferece hoje um retorno anual de cerca de 14,75%.

Entre os tipos de imóvel, apartamentos de um dormitório apresentaram o melhor rendimento (6,71% ao ano), enquanto unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram a menor rentabilidade média (4,88% ao ano).

Já entre as capitais, os maiores yields médios anualizados foram registrados em:

  • Manaus (8,51% a.a.);
  • Belém (8,35% a.a.);
  • Recife (8,26% a.a.).

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Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
igor.grecco@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Nove de Julho, com MBA em Planejamento Financeiro e Análise de Investimentos. Com passagens pela redação da TV Band, UOL, Suno Notícias e Agência Mural. Também foi líder de conteúdo no time do “Economista Sincero”. Atualmente é repórter no Money Times.
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