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Preço do petróleo deve voltar aos fundamentos, diz Santander; veja o que importa para PRIO3, BRAV3 e RECV3

25 jun 2025, 18:14 - atualizado em 25 jun 2025, 18:14
prio prio3
(Imagem: Divulgação/PRIO)

O petróleo Brent voltou a ser negociado abaixo de US$ 70 por barril após o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Irã, com queda de cerca de 12% em dois dias – apesar de hoje ter subido 1%.

Segundo o banco Santander, com a redução das tensões no Oriente Médio, o mercado tende a se concentrar novamente nos fundamentos da commodity, especialmente a dinâmica entre oferta e demanda.

Embora ainda haja risco de rompimento do acordo, o banco acredita que o prêmio geopolítico nos preços deve se dissipar aos poucos, desde que não haja nova escalada no conflito.

A expectativa, disseram os analistas do banco, é de que as atenções se voltem para a decisão da Opep+ sobre a reversão dos cortes de produção de 2,2 milhões de barris por dia, em reunião marcada para 6 de julho, e para a capacidade da demanda de absorver essa nova oferta.

O crescimento da produção fora da Opep, principalmente nos EUA e América do Sul, também deve ganhar peso nas discussões, com dados já indicando aumento das exportações da Opep em junho.

O Santander mantém sua projeção de Brent a US$ 65 por barril em 2025 e 2026, patamar que considera compatível com o equilíbrio de mercado esperado — desde que o ambiente geopolítico permaneça estável.



PRIO3, BRAV3, RECV3

Para o Santander, os papéis de empresas de exploração e produção no Brasil deve refletir mais o desempenho operacional. Dados da ANP mostram volatilidade na produção de Prio (PRIO3), com sinais de melhora em Frade e TBMT, mas ainda instabilidade em Peregrino e Albacora Leste.

Já a Brava (BRAV3) tem produção consistente em Atlanta e Papa-Terra, enquanto a PetroReconcavo (RECV3) será impactada em junho pela paralisação de Cassarongongo, acrescentou o banco.

A expectativa é de recuperação mais clara das três companhias em julho, o que pode ajudar a destravar valor nas ações, disse o banco.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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