Petróleo

Preço do petróleo fecha em alta de quase 3% com tensões no Oriente Médio

02 jul 2025, 16:29 - atualizado em 02 jul 2025, 16:30
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O preço do petróleo fechou em alta de quase 3% nesta quarta-feira (2). (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O preço do petróleo fechou em alta de quase 3% nesta quarta-feira (2), dando continuidade ao movimento iniciado no começo da semana, em meio às tensões persistentes no Oriente Médio e expectativas de avanços em negociações comerciais globais.

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Por volta das 16h (horário de Brasília), os contratos mais líquidos do Brent, referência internacional de preços, avançavam 2,98%, a US$ 69,11 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já o contrato do WTI, referência no mercado dos EUA, para agosto tinha alta de 3,05%, a US$ 67,45 o barril na New York Mercantil Exchange (Nymex), nos EUA.

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O avanço da commodity foi impulsionada por duas frentes: a possibilidade de acordos comerciais envolvendo disputas tarifárias e o novo capítulo da crise entre Irã, Israel e Estados Unidos.

Fontes de inteligência revelaram que o Irã carregou minas navais em embarcações no mês passado, aumentando os temores de uma possível tentativa de bloqueio do Estreito de Ormuz — uma das rotas mais estratégicas do petróleo global.

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Embora as minas não tenham sido ativadas, a movimentação foi vista como uma sinalização de que Teerã pode estar disposto a escalar o conflito, caso haja novos ataques a seu território. Estima-se que cerca de 20% a 30% de todo o petróleo mundial passe diariamente pelo Estreito, que liga o Golfo Pérsico ao Oceano Índico.

Além disso, os desdobramentos diplomáticos seguem em foco. O Irã tem evitado cooperar com organismos internacionais sobre seu programa nuclear e se tornou alvo de críticas do Ocidente. Ao mesmo tempo, rumores de que o país poderia buscar alternativas diplomáticas com países da Ásia e do Golfo renovaram o interesse dos investidores em ativos ligados à energia.

No radar do mercado, também está a reunião da Opep+ marcada para este sábado (6), quando o grupo deve discutir um possível aumento de 411 mil barris por dia na produção a partir de agosto, o que pode limitar os ganhos da commodity nos próximos dias.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.