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Preço do petróleo sobe com esperanças de demanda da China e registra ganho semanal

03 mar 2023, 19:21 - atualizado em 03 mar 2023, 19:21
Petróleo
O petróleo nos EUA (WTI) fechou a 79,68 o barril, alta de 1,52 dólar, ou 1,9% (Imagem: REUTERS/Archivo)

Os preços do petróleo se recuperaram de uma breve queda para subir 1 dólar por barril nesta sexta-feira e terminaram a semana em alta, impulsionados pelo otimismo renovado em torno da demanda do principal importador de petróleo, a China.

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Os futuros do Brent subiram 1,08 dólar, ou 1,3%, para 85,83 dólares o barril. O petróleo nos EUA (WTI) fechou a 79,68 o barril, alta de 1,52 dólar, ou 1,9%.

Ambos os contratos de referência registraram seus níveis de fechamento mais altos desde 13 de fevereiro.

Os preços caíram mais de 2 dólares por barril no início da sessão, depois que uma reportagem na mídia disse que os Emirados Árabes Unidos realizaram debates internos sobre deixar a Opep e aumentar a produção de petróleo. Os preços se recuperaram quando duas fontes com conhecimento direto disseram à Reuters que a reportagem estava “longe da verdade”.

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Brent e WTI alcançaram seu terceiro maior ganho percentual semanal este ano, com fortes dados econômicos chineses alimentando esperanças de crescimento da demanda por petróleo.

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“O petróleo está em uma montanha-russa hoje, operando em queda com os rumores de que os Emirados Árabes Unidos deixariam a Opep+ antes de reverter drasticamente e disparar quando esse boato foi contestado, e o petróleo subiu a bordo do rali de risco”, disse Matt Smith, analista da Kpler.

A atividade do setor de serviços da China em fevereiro expandiu no ritmo mais rápido em seis meses, e a atividade manufatureira também cresceu. As importações marítimas de petróleo russo da China devem atingir um recorde neste mês.

A China, maior importadora de petróleo do mundo, está ficando mais ambiciosa com sua meta de crescimento para 2023, com meta de até 6%, disseram fontes à Reuters.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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