Preços do café arábica recuam na ICE; açúcar também fecha em queda

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Os contratos futuros de café e açúcar negociados na ICE fecharam em queda nesta quarta-feira, pressionados por um sentimento macro negativo durante a maior parte da sessão, antes da divulgação de novas projeções do Federal Reserve para a economia dos Estados Unidos.

Café

O contrato maio do café arábica fechou em queda de 0,95 centavo de dólar, ou 0,7%, a 1,3355 dólar por libra-peso, após atingir uma máxima de 1,3565 dólar, mais alto nível desde 1º de março.

Operadores disseram que o enfraquecimento do real no Brasil ajudou a desencadear uma rodada de realização de lucros após a alta recente do mercado. O governo brasileiro elevou de forma significativa sua estimativa para a inflação no país.

“Algumas chuvas são esperadas para as áreas cafeeiras nas próximas semanas, mas não em grandes quantidades. Considerando o déficit hídrico observado nos últimos meses, essas não são as melhores notícias para a safra”, disse a trading Comexim.

Operadores têm acompanhado o agravamento da situação da Covid-19 no Brasil, com o ritmo recorde de registros de óbitos gerando ameaças de restrições mais severas.

O café robusta para maio fechou praticamente estável, a 1.406 dólares a tonelada.

Açúcar

O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 0,31 centavo de dólar, ou 1,9%, a 15,99 centavos de dólar por libra-peso.

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Operadores destacaram que o mercado segue operando em intervalo limitado, com suporte em torno de 15,85/15,90 centavos e resistência ao redor de 16,50/16,55 centavos.

Eles chamaram atenção para uma dose de realizações de lucros no mercado, à medida que investidores avaliam mudanças no cenário macroeconômico. O petróleo recuou pelo quarto dia seguido nesta quarta-feira, dia negativo para as commodities em geral.

Usinas de açúcar da Índia fecharam contratos para exportação de 4,3 milhões de toneladas até este momento da safra 2020/21, que termina em 30 de setembro, disse uma associação do setor.

O açúcar branco para maio recuou 4,90 dólares, ou 1,1%, para 458,50 dólares a tonelada.